Em função do atual cenário brasileiro, onde cada brasileiro se posiciona ao seu jeito de acordo com suas crenças, valores, modo de ver o mundo, religiosidade, etc. Uns se expressando mais acalorados e exaltados, outros mais centrados e ponderados emocionalmente, convidei o advogado e amigo Fernando Sergio Sacconi, que fizesse uma reflexão “rápida” a respeito do nosso momento atual brasileiro e que não tivesse, à medida do possível, um viés político partidário e ele nos brindou com o texto abaixo:
“Sabe aquele quartinho de despejo que todos tem em casa? Trocamos uma lâmpada antiga de 40 whats e substituímos por uma moderna, branca, mais econômica, que ilumina tudo, e sabe o que acontece? Passamos a enxergar melhor a sujeira, as tralhas e a desorganização.
A primeira reação é de sair correndo do quartinho, fechar a porta e não querer mais voltar, mas não é o certo, então o jeito é encarar a verdade e fazer algo. É necessário dar uma boa varrida, jogar fora as coisas quebradas, as que nunca foram usadas e nunca serão, e passar a organizar o que sobra.
Na família sempre haverá aqueles que vão interferir, os que não vão querer que jogue fora isso ou aquilo e aqueles que vão dizer o que deve ser feito, mas sem ajudar, e até aqueles que acham que não precisava, e por isso são contra a arrumação do quartinho.
A luz da informação nos possibilitou enxergar a realidade e não gostamos do que vimos. Estamos vendo ocorrer o mesmo com nosso país. Já há algum tempo, através da melhoria tecnológica dos meios de informação, passamos a enxergar mais a sujeira, as tralhas e toda a desorganização formada por muito tempo.
Começamos uma limpeza com as operações de investigação da Polícia Federal, a nos livrar das tralhas com as eleições e estamos tentando iniciar a organização. Porém, há muita gente descontente com a faxina do quartinho Brasil, gente que tirava vantagem da situação e gente que age contra a melhoria.
No Brasil descobrimos que a caixa de ferramentas ficou debaixo do baú de brinquedos! A Constituição e o ordenamento jurídico, ferramentas necessárias para atualizar leis, empoderar a saúde, educação, segurança e corrigir poderes, aparentemente viraram ‘brinquedos’ de políticos ‘supremos’, os quais não querem a limpeza e querem mandar no quartinho. Haja vista que após tudo o que foi noticiado querem nos impingir a anulação de situações e processos óbvios.
Hoje, as mentiras e as ilusões são percebidas mais rapidamente e isso torna as pessoas mais nervosas e irritadas com emoções acumuladas à flor da pele, medos e angústias, que descontamos uns nos outros pessoalmente ou pelas redes sociais. Não é momento para desentendimentos e sim para união. Brigar com os faxineiros não resolve nada. Só não podemos parar a faxina.
Como dizia meu avô, o Sr. Arthur Sacconi ‘alguém tem que fazer o serviço, nem que seja a gente mesmo’.
A ideia do texto acima não é minha foi baseada em um texto do guru indiano ?ri Sathya Sai Baba, a qual adaptei para nossa realidade”.
LEIA MAIS