25 de dezembro de 2024

Não às demissões e ao fechamento de agências do Banco do Brasil

Por Professora Bebel |
| Tempo de leitura: 2 min

O Banco do Brasil anunciou na segunda-feira, 11/1, PDV (Programa de Demissão Voluntária) para 5 mil funcionários da instituição. Desde a semana passada já havia a expectativa pelo anúncio deste programa, porém ele é maior do que se imaginava inicialmente. De acordo com o Sindicato dos Bancários de SP, o plano prevê mudanças em 870 pontos de atendimento por meio do fechamento de agências, postos de atendimento e escritórios e a conversão de 243 agências em postos. Também estão previstas a transformação de oito postos de atendimento em agências, de 145 unidades de negócios em Lojas BB, além da relocalização e 85 unidades de negócios e a criação de 28 unidades de negócios.

O PDV prevê duas modalidades de desligamento: o 11 Programa de Adequação de Quadros (PAQ), para o que a direção do banco considera excessos nas unidades; e o Programa de Desligamento Extraordinário (PDE), para todos os funcionários do BB que atenderem aos pré-requisitos. A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) está organizando um plano de lutas e mobilizações contra essa medida do banco. O presidente Bolsonaro e o ministro Paulo Guedes nunca esconderam o incômodo dos ultraliberais com a existência de um banco público, competitivo e indutor do crescimento econômico no Brasil, liberando crédito para pequenos e médios empresários e para a agricultura.

Por isso, já vinham restringindo as funções do banco e, em reunião ministerial cuja gravação foi amplamente divulgada, Guedes deixou clara a intenção de vender o BB. O PDV agora anunciado e o fechamento de agências parece se enquadrar perfeitamente no plano de abrir ainda mais espaço para bancos privados no mercado financeiro do Brasil, bem como de “enxugar” o próprio BB com vista ao sempre presente objetivo de privatizá-lo. É mais uma obra de paulatina destruição do patrimônio do povo brasileiro colocada em prática por um governo que nada constrói e tudo destrói.

Frente ao exposto, a APEOESP repudia veementemente esse ataque e nos solidarizamos com os funcionários do Banco do Brasil, colocando-nos ao seu lado em defesa do emprego e do desenvolvimento nacional.