Um idoso de 83 anos foi detido, após ter sido gravado praticando zoofilia com uma cachorra. O próprio dono do animal flagrou o caso e encaminhou a gravação aos policiais civis da 2ª Dise (Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes) da Deic (Divisão Especializada de Investigações Criminais), nesta quarta-feira (26). O homem foi detido e encaminhado à Delegacia de Elias Fausto, onde o caso foi registrado. O crime de zoofilia consta no artigo 32, da Lei de Crimes Ambientais (Lei 9605/98), que não prevê prisão, apenas detenção de seis meses a um ano e multa. O acusado foi liberado após prestar depoimento.
INVESTIGAÇÃO
De acordo com os policiais civis da delegacia especializada, o crime aconteceu em uma área rural de Elias Fausto. Eles tiveram acesso ao local após receberem a gravação com o flagrante do abuso contra o animal. Os agentes também informaram que o proprietário já estava desconfiado de que o idoso levava a cachorra para o interior de uma mata e resolveu segui-lo para, então, conseguir as provas da referida violação ao animal. Na gravação, o proprietário do animal flagra o idoso abusando de sua cachorra. Ele fala que não é correto ter tal conduta com o animal e diz que vai contar o ocorrido ao filho do idoso. Posteriormente, os policiais da delegacia especializada foram até a casa do idoso, onde ele foi encontrado. O acusado confessou aos agentes que já tinha cometido tal prática pelo menos outras duas vezes A cachorra também foi encontrada pelos policiais. Voluntários de uma ONG constataram que ela estava com o órgão genital lesionado e prometeram o atendimento veterinário à cadela. O idoso foi conduzido até a delegacia, onde prestou depoimento e liberado em seguida. ANTECEDENTES Os policiais levantaram que existem outros dois boletins de ocorrência de estupro de vulnerável registrado contra o idoso. O primeiro foi registrado em 2012, cuja vítima, é o próprio neto, que na época da denúncia, tinha apenas 6 anos. A criança relatou aos familiares que o avô tinha molestado e o acariciado. Os próprios parentes do acusado o denunciaram à Polícia Civil. Outro foi registrado em 2020, quando uma menina de 4 anos relatou ter sido acariciada e ter escutado palavras de conotação sexual. ?
Cristiani Azanha