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17 de maio de 2024

A verdade sobre a fofoca...

Por Francisco Ometto
07/03/2020 - Tempo de leitura: 3 min

O “Teste dos três filtros” foi atribuído ao filósofo Sócrates, um mestre reconhecido por sua sabedoria e considerado um dos maiores filósofos que já apareceram. Trata-se de uma sábia lição para todos nós. Diz a história que, certo dia, o grande filósofo se encontrou com um conhecido, que lhe disse:

Existe explicação para o fato de algumas pessoas gostarem de fofocar, julgar ou apontar o erro dos outros? Sim, existe! Várias carências “justificam” estas atitudes, que podem nascer do amor ou do ódio.

Uma fofoca pode ter a intenção de agredir uma pessoa e isso pode vir de várias fontes: inveja, ciúme, lixos emocionais acumulados, frustrações ou outros transtornos.

Entretanto, a fofoca pode ser motivada não apenas pela necessidade de atacar ou ferir alguém. Quem faz a fofoca pode estar sendo levado pelo prazer de projetar em si algo que o outro viva ou tenha. Isso explica, por exemplo, o fascínio das pessoas pela vida de artistas ou de pessoas famosas e também explica – por consequência – o grande sucesso de programas de televisão, revistas, redes sociais ou de outras mídias que exploram esse tema.

E, finalmente, atrás de uma fofoca, pode estar também aquela vontade gerada pela necessidade de comentar alguma coisa de outra pessoa, o que, na verdade, pode ser um problema ou uma dificuldade da própria pessoa que está fofocando ou criticando. O que ela faz, na verdade, é comentar sobre si mesma, “usando” a outra pessoa e isto ocorre porque fica mais fácil falar do outro do que de si mesmo ou, então, “terceirizar responsabilidades”, culpando ou atacando o outro.

Independente de onde “encaixamos” a fofoca ou a crítica, não estamos tratando de algo saudável ou positivo para corpo e mente. Quem faz fofoca, julga ou aponta erros dos outros, precisa entender que está prejudicando ainda mais sua saúde mental e, consequentemente, física.

Fica também, como reflexão para todos nós, uma famosa frase de Freud sobre o tema de hoje: “Quando Pedro me fala de Paulo, sei mais de Pedro que de Paulo…”