25 de dezembro de 2024
Filipe Rosa

Quanto mais seguro, melhor!

Por Filipe Rosa, sócio da Capitólio Investimentos e fundador da ComCiência Educacional @sejacomciencia |
| Tempo de leitura: 2 min
Quanto mais seguro, melhor!

Você sabe o que é um seguro? Um seguro, nada mais é que uma ferramenta de proteção contra um determinado tipo de risco. Essa ferramenta é firmada entre duas pessoas, uma que quer se proteger e outra que topa tomar o risco em troca de um pagamento. Quem aceita tomar o risco em troca de pagamento, compromete-se a indenizar a pessoa que deseja se proteger desse determinado risco, caso esse risco se torne realidade e aconteça. 

A pessoa que deseja se proteger chama-se SEGURADO ou TITULAR, a pessoa que toma o risco em troca de pagamento chama-se SEGURADORA. O pagamento que o segurado realiza à seguradora chama-se PRÊMIO. O pagamento realizado pela seguradora ao titular caso ocorra o sinistro (evento do qual deseja-se proteção) é chamado INDENIZAÇÃO. 

O titular do seguro desejará proteger algum bem, seja ele material ou imaterial. Um exemplo de seguro patrimonial (bem material) seria o feito para carros e motos, já um exemplo de seguro para bem imaterial, seria o seguro de vida. 

É muito contra intuitivo pensar que, praticamente, todas as pessoas que possuem carros têm para estes um seguro contra roubos e acidentes, no entanto, pouquíssimas pessoas pensam em adquirir um seguro de vida. Absolutamente todos que estão vivos deveriam considerar essa aquisição. 

A única certeza compartilhada por todos os seres humanos, desde seu nascimento e durante toda sua história, é que um dia seremos todos lembranças. Para muitos pode surgir a questão: “por que contratar um seguro de vida se a indenização somente é paga quando eu faltar?”. Você pode considerar essa ferramenta como uma herança para sua família, por exemplo. Havendo alguma “cobertura adicional”, cobrindo doenças debilitantes, que te impeçam de gerar renda e constituir patrimônio, essa ferramenta ganha ainda mais sentido. 

Claro que, como em todos os setores, existem produtos bons e produtos não tão bons. Os seguros de vida tradicionais dos bancos, cujo pagamento é um valor mensal pequeno, por vezes deixam a desejar na hora em que são necessários. No entanto, existem grandes seguradoras bilionárias globais, como MetLife e Prudential, que provém acesso a seguros de altíssima qualidade. 

Além de garantir maior segurança na fase de construção de patrimônio e possibilidade de constituir parte da herança, um seguro de vida pode ainda se mostrar uma ferramenta importante de elisão fiscal em um processo sucessório. Garanto que muitas pessoas já enfrentaram direta ou indiretamente dificuldades com inventário. Um seguro de vida bem planejado e estruturado pode facilitar esse processo, injetando liquidez e amenizando o sofrimento do momento. 

São diversas as formas que podemos pensar um seguro de vida e todas elas dependerão do momento de vida em que nos encontramos.