16 de julho de 2025
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Nossa Região

Vale foi palco de guerra na Revolução Constitucionalista de 1932

Por Caíque Toledo@CaiqueToledo |
| Tempo de leitura: 1 min
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 História. Em São José, túmulo homenageia Euclides Miragaia

Completando 86 anos nesta segunda-feira, a Revolução Constitucionalista de 1932 teve o Vale do Paraíba como um de seus principais palcos -- e algumas de suas principais histórias.

O movimento paulista, que visava derrubar o então governo provisório de Getúlio Vargas e definir uma nova constituição, começou em 9 de julho e teve em Cunha, por exemplo, que aconteceu a primeira luta travada entre as forças constitucionalistas e fuzileiros navais do governo.

Vale também foi palco do primeiro bombardeio aéreo por aviões governistas, em Cachoeira Paulista, e palco do primeiro combate aéreo do país, travado em Cruzeiro. As cidades de Lorena e Guaratinguetá também foram bombardeadas nos dias em que o conflito seguiu.

Aliás, um mártir nascido em São José dos Campos foi um dos motivos para o início do movimento. o estopim para a revolta paulista foi em 23 de maio, quando cinco jovens foram mortos por partidários da ditadura em São Paulo.

A morte dos jovens deu origem a um movimento de posição chamado de MMDC, atualmente denominado MMDCA. E um dos Ms é de Miragaia, sobrenome do joseense Euclides, um dos mortos na ação.

PERSONAGENS.

Algumas figuras históricas do país tiveram ligações com maior movimento cívico da história brasileira.

O futuro presidente Juscelino Kubistchek atuou como médico no batalhão que ficava no Túnel da Manthiqueira, divisa entre as cidades de Passa Quatro (em Minas Gerais) e Cruzeiro (em São Paulo, aqui na região).

A causa constitucionalista era apoiada por ninguém menos que o escritor taubateano Monteiro Lobato, que teve até seu filho alistado para defender a causa paulista..