21 de novembro de 2024
Filipe Rosa

First things first

Por Filipe Rosa, sócio da Capitólio Investimentos e fundador da ComCiência Educacional @sejacomciencia |
| Tempo de leitura: 1 min

Não se começa a construção de uma casa pelo telhado. Primeiro precisamos pensar a fundação de maneira consistente. Já dizia um conhecido meu, Jeff Bezos, “Big things start small” (grandes coisas começam pequenas).

Nos artigos passados, contextualizamos o cenário Brasil e Mundo acerca da Educação Financeira, agora vamos começar a traçar uma linha de raciocínio para desenvolver melhor isso em nossas vidas. A primeira coisa a fazer é entender a importância de POUPAR. Tanto a nível pessoal, quanto a nível empresa ou nível país, ter reservas significa ter poder de escolha.

Mas calma, não vamos confundir o ato Poupar com o produto bancário denominado “poupança”, ok? O ato de poupar deve ser encarado como: Receitas – Despesas > 0

Ou seja, se eu pegar tudo que eu ganhei e subtrair tudo que eu gastei, essa diferença deverá ser um número MAIOR do que zero. Você pode se perguntar “Por que não gastar tudo hoje?”, certo? Como eu disse, ter reservas significa ter poder de ESCOLHA. Frente a isso, somente você pode responder essa pergunta de modo claro e sincero, de acordo com os seus próprios gostos e objetivos.

Nós não comemos dinheiro, mas ele pode comprar uma comida diferente. O dinheiro não é um fim, mas um meio para conseguirmos o que queremos. Portanto, pare e pense em seis objetivos que você planeja alcançar. Destes, dois que planeja atingir em até dois anos (curto prazo), dois que planeja atingir em 5 anos (médio prazo) e dois que planeja atingir em mais de 5 anos (longo prazo).

Você é o protagonista do atingimento dessas metas e entendê-las será muitíssimo importante, pois você passará a enxergar PROPÓSITO no ato de poupar.