Afinal, o que é e para que serve um Teto de Gastos?

Fim do mês chegando e você vai fechar as contas. No cenário ideal, após entrarem todas as Receitas e saírem todas as Despesas, restará um saldo positivo. Isso significa que você tem capacidade de acumulação de capital, de geração de poupança (no sentido de fazer sobrar, não referente ao produto bancário).

Quanto maior a capacidade de geração de poupança de uma pessoa, maior confiança teremos para emprestar dinheiro a ela. E como essa pessoa pode aumentar sua capacidade de geração de poupança? Basicamente, de duas formas: ganhando mais (sem aumentar os gastos) ou gastando menos.

Em ambas as alternativas, percebe-se a importância de existir um bom controle sobre o quanto se gasta. Pode-se dizer que deve existir um valor limite, um valor teto, para os gastos. Quanto mais essa pessoa (essa empresa, esse país) respeitar o valor limite de gastos, maior a chance de aumentar sua capacidade de geração de poupança. Consequentemente, maior a credibilidade que terá perante as demais pessoas (empresas, países). A habilidade de respeitar o Teto de Gastos é chamada de Política Fiscal.

Portanto, podemos concluir que uma pessoa (uma empresa, um país) que tem responsabilidade com a sua própria política fiscal, que respeita seu próprio teto de gastos e, com isso, acumula riqueza, irá inspirar confiança para receber investimentos. Essa é a importância de existir um Teto de Gastos.