20 de dezembro de 2025
José Luiz de Souza

Arte, Geometria e modernismo

Por José Luiz de Souza |
| Tempo de leitura: 2 min
Alberto Vicente, Miriam Badaró e Marcelo Vasconcellos

Quem faz escala no Brasil até a próxima segunda-feira, 21 de março, é a marchand Mírian Badaró, que durante dez anos emprestou o nome à sua famosa galeria em Taubaté e hoje reside com a família na Espanha. Mais precisamente em San Sebastián, uma bela região no país Basco. E é na Europa, onde opera no mercado das artes com os talentos brasileiros da renomada Galeria Mercado Moderno, do Rio de Janeiro em ações que ocorrem em países como, Portugal, Suíça ou França seja, em feiras ou exposições. Mas também pode estar, se preciso, em Miami ou New York, nos Estados Unidos, ou em qualquer outro país oriental. Mírian Azevedo Righi Badaró está onde o mercado pede – exercitando seus anos de experiência na comercialização arte e mobiliário antigo, conhecimento aprimorado em 2019 no curso Business Management in Art, no Sotheby’s Institute, em Londres.

Em São Paulo, Miriam participa ao lado dos proprietários da Galeria Mercado Moderno, Alberto Vicente e Marcelo Vasconcellos, do mais novo evento artístico a fazer parte do calendário da capital artística da América Latina – a ArtSampa organizada pela primeira vez em São Paulo pela ArtRio com credibilidade de mais de 11 anos de experiência, sucesso e reconhecimento. Contando com a estrutura e equipe organizadora carioca, a primeira edição da ArtSampa acontece na OCA, projeto de Oscar Niemeyer dentro do Parque Ibirapuera, em meio ao jardim de Burle Marx e aposta em projetos inovadores pensados exclusivamente para a feira. Uma dessas apostas está no acervo apresentado pela “Mercado Moderno” especial para esse ano do centenário da Semana de Arte Moderna de 1922 que reacende discussões e intensifica a atenção sobre uma das mais expressivas manifestações artísticas brasileiras: o Movimento Modernista.  Década após década, essa estética inovadora e vanguardista que ganhou o país foi impactando não somente a Arte, mas também o Design e a Arquitetura nacionais, especialmente depois dos anos 50. No auge desse movimento, a Geometria foi um elemento essencial, explorado por Joaquim Tenreiro, Abraham Palatnik, José Zanine Caldas, Lygia Clark, Lygia Pape, e tantos outros nomes responsáveis por uma importante mudança não só na maneira de criar e produzir, mas sobretudo nos pensamentos e hábitos da nossa sociedade. E é essa a aposta da galeria – “Cem anos depois, na mesma São Paulo, a galeria Mercado Moderno traz para a Art Sampa “Modernismo/Geometria”, uma exposição de peças históricas que retratam e celebram essa estética apaixonante, que hoje, finalmente, é exaltada muito além das nossas fronteiras” comenta Miriam Badaró enquanto organizava o espaço da galeria na feira que ainda pode ser visitada nesse fim de semana. A OCA fica no Parque Ibirapuera – Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº – Portão 3 – Vila Mariana, São Paulo.