20 de dezembro de 2025
Brasil

Brasil ultrapassa 83 mil mortes por Covid-19, informa consórcio de veículos da imprensa em boletim das 13h

Por Agência O Globo |
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Covid-19

O Brasil contabiliza 83.036 óbitos e 2.242.394 contaminações em decorrência da Covid-19, com 146 novos óbitos e 10.523 novas infecções por coronavírus desde as 20h de quarta, de acordo com boletim das 13h do consórcio de veículos de imprensa.

A análise dos dados foi feita a partir do levantamento do consórcio de veículos de imprensa formado por O GLOBO, Extra, G1, Folha de S.Paulo, UOL e O Estado de S. Paulo, que reúne informações das secretarias estaduais de Saúde. 

As estatísticas da pandemia no Brasil são divulgadas três vezes ao dia. Os próximos dados serão divulgados às 20h desta quinta-feira. A iniciativa dos veículos da mídia foi criada a partir de inconsistências nos dados apresentados pelo Ministério da Saúde na gestão do interino Eduardo Pazuello. 

O último levantamento havia sido divulgado às 8h. Com a nova verificação, as secretarias de Saúde do Ceará, Goiás, Piauí, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte, Roraima e o Distrito Federal divulgaram dados recentes. O balanço anterior contabilizava 82.925 mortes e 2.234.602 casos confirmados. 

O Brasil registrou ontem o maior número de casos notificados em 24h: 65.339. O número foi impulsionado por São Paulo, que divulgou 16.777 novos diagnósticos positivos de infecção para coronavírus, recorde também no estado. Até então, o dia com maior número de casos confirmados havia sido em 19 de junho, com 55.209 infectados.

Outro estado que divulgou um número elevado de casos de Covid-19 — bem acima de sua média — foi a Bahia. A secretaria estadual de saúde afirmou que uma falha no sistema do Ministério da Saúde provocou o acúmulo nos registros de casos no estado.

"A instabilidade e lentidão no sistema e-SUS VE do Ministério da Saúde, que vem ocorrendo desde o último sábado (18), impossibilitou que os municípios baianos registrassem em tempo oportuno, os casos ambulatoriais de coronavírus (Covid-19). Neste sentido, com a retomada do sistema nesta quarta-feira (22), ocorreu o lançamento dos casos acumulados, gerando um crescimento que não representa a realidade das últimas 24 horas", informou a pasta estadual de saúde.

O GLOBO questionou o Ministério da Saúde sobre a instabilidade. Em nota, a pasta respondeu que "alguns estados apresentaram dificuldade para preencher os dados sobre Covid-19 no Sistema durante final de semana (18/07 e 19/07). Ressaltamos que a pasta prontamente auxiliou os estados na resolução do problema".

'Não esperem por vacinação contra a Covid-19 até o início de 2021', alerta OMS

No mesmo dia em que o mundo atingiu a marca de 15 milhões de casos diagnosticados do  novo coronavírus, o chefe do programa de emergências da Organização Mundial da Saúde (OMS), Mike Ryan, disse nesta quarta-feira que, apesar dos progressos feitos no desenvolvimento de vacinas contra a Covid-19, muitas já em testes finais, seu uso só deve ser esperado para o início de 2021.

"Na realidade, só na primeira parte do próximo ano começaremos a ver as pessoas serem vacinadas", afirmou.

Segundo Ryan, a OMS vem trabalhando para garantir uma ampla distribuição das vacinas mas, enquanto isso não acontece, é preciso frear a propagação do vírus.

Anvisa libera testes de mais duas vacinas candidatas contra a Covid-19 em humanos no Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou nesta terça-feira a condução de ensaios clínicos de mais duas vacinas candidatas contra a Covid-19 no Brasil. Será o terceiro estudo do gênero no país. As fórmulas contempladas são desenvolvidas pela farmacêutica americana Pfizer e a empresa de biotecnologia alemã Biontech. Uma delas, a BNT162b1, se mostrou segura e induziu respostas imunes em voluntários testados na Alemanha, segundo um artigo publicado na última segunda-feira.

O Brasil terá, portanto, quatro vacinas candidatas sendo testadas em solo nacional. A primeira a ser autorizada é desenvolvida pela farmacêutica AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford (Reino Unido). A fórmula está sendo testada no Brasil em parceria com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e o Instituto D'Or, no Rio. A segunda, do laboratório chinês Sinovac Biotech, é testada em parceria com o Instituto Butantan, ligado ao governo de São Paulo.