O arcebispo de Aparecida, dom Orlando Brandes, foi um dos bispos cumprimentados pelo papa Leão 14 ao final da Audiência Geral dessa quarta-feira (10), no Vaticano, em Roma, na Itália. Pela primeira vez aconteceu o encontro do religioso à frente da Arquidiocese de Aparecida e o sumo pontífice.
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Dom Orlando ainda se encontrará em uma audiência privada com o papa marcada para o próximo sábado (13), em comemoração aos 20 anos da TV Aparecida junto aos missionários redentoristas, os padres Marlos Aurélio da Silva, superior provincial da Província Nossa Senhora Aparecida, Eduardo Catalfo, reitor do Santuário Nacional de Aparecida e irmão Alan Patrick Zuccherato, diretor de arte e pastoral da TV Aparecida.
Durante celebração da festa da Padroeira do Brasil de 2025, no último 12 de outubro, dom Orlando adiantou que se encontraria com o papa em Roma e o convidaria para visitar Aparecida e o Brasil.
Na Audiência Geral, o Papa Leão 14 reforçou que a morte faz parte da caminhada humana e deve ser vista com esperança. O Santo Padre explicou que esse mistério acompanha toda a humanidade. Logo no início, destacou: “O mistério da morte sempre suscitou questões profundas nos seres humanos”.
Para ele, a morte provoca um paradoxo que toca a todos. Por um lado, faz parte da natureza. Por outro, desafia o desejo de permanecer: “É natural porque todo o ser vivo na Terra morre. É antinatural porque o desejo de vida e de eternidade […] faz-nos ver a morte como uma condenação, como um ‘contrassenso’.”
O papa chamou atenção para o comportamento humano diante desse tema. Muitos evitam a reflexão e até o contato com os cemitérios. Segundo ele, isso cria um vazio espiritual e afasta a verdade sobre nossa condição.
A consciência da própria finitude também entrou na catequese. O pontífice lembrou que apenas os seres humanos sabem da realidade da morte. E isso mexe com cada um: “Encontramo-nos conscientes e, ao mesmo tempo, impotentes.”
Papa Leão 14 (esq.) e dom Orlando Brandes / Vatican Media