Uma jovem de 21 anos realizou um casamento simbólico com o corpo do namorado, Saksham Tate, de 25, após ele ser assassinado. Ela afirma que o crime foi cometido pelo próprio pai, dois irmãos e mais dois homens, que teriam atacado o companheiro no fim de novembro.
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O caso ocorreu em Nanded, na Índia. O casal mantinha um relacionamento havia três anos e enfrentava forte resistência das famílias por diferenças religiosas e sociais — Saksham era budista, enquanto Aanchal Mamidwar é hindu. A jovem relata que o pai dela, Ganesh Mamidwar, pressionava para que o namoro terminasse, alegando incompatibilidades e desigualdade de status entre as famílias.
Segundo as investigações, Saksham foi morto a tiros e depois agredido com pedras. Aanchal afirma que o ataque foi premeditado e pede que os suspeitos recebam a pena máxima. As autoridades já denunciaram seis pessoas por homicídio e outros crimes relacionados ao caso.
Durante o funeral, Aanchal realizou rituais matrimoniais no corpo do namorado, aplicando haldi e kumkum — símbolos tradicionais de casamento — e declarou que “agora eles não podem mais nos separar”, segundo relatos da imprensa internacional.
Após o crime, a jovem cortou relações com a família paterna e se mudou para a casa da mãe, ainda na região onde morava com Saksham.