05 de dezembro de 2025
INVESTIGAÇÃO

Mãe chegou a pagar R$ 2.000 para filho não ser morto no Vale

Por Da redação | Aparecida
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução
Polícia Civil de Aparecida investiga o caso

Dinheiro pela vida.

A mãe de Pedro Augusto Leme de Oliveira, de 23 anos, assassinado no Vale do Paraíba na última sexta-feira (21), contou em registro policial que o filho havia passado por um episódio de ameaça cerca de um ano antes.

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Na época, ele foi cobrado por dívida de drogas por indivíduos em uma motocicleta. Ela pagou R$ 2.000 para impedir que o filho fosse morto.

A mulher também mencionou um relacionamento anterior de Pedro, cuja mãe da então namorada teria feito ameaças, afirmando que arrumaria “uns caras do Potim” para resolver o caso dos dois.

Ambas as declarações serão investigadas pela Polícia Civil, que busca pelos matadores de Pedro, morto a tiros na avenida Expedito Macedo, no bairro Ponte Alta, em Aparecida. O crime aconteceu por volta das 21h40 da sexta, em plena via pública.

De acordo com o boletim de ocorrência, policiais militares chegaram ao local e encontraram Pedro caído no chão, já sem vida, com um disparo de arma de fogo na região da cabeça. O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionado e a médica da equipe confirmou o óbito no local.

Uma testemunha que acompanhava a vítima relatou que os dois estavam deixando um bar, junto a um amigo de Pedro, quando uma motocicleta preta com dois ocupantes se aproximou rapidamente. Os criminosos, usando capacete ou touca, dispararam diversas vezes contra o jovem e fugiram em seguida.

A testemunha disse ainda que os atiradores não tentaram levar objetos, indicando que o alvo era exclusivamente Pedro. Segundo ele, o último relacionamento da vítima havia terminado de forma tranquila e não havia menção a ameaças recentes.

A Polícia Civil requisitou exames necroscópico e toxicológico ao IML (Instituto Médico Legal), além de perícia do local do crime. O caso é investigado como homicídio, com autoria ainda desconhecida.

As hipóteses para a motivação do crime, como desavenças pessoais, dívidas, relacionamentos ou possível execução, serão apuradas no inquérito policial.