06 de dezembro de 2025
SÃO JOSÉ

Câmara aprova empréstimo de R$ 48 milhões para obras em 8 bairros

Por Julio Codazzi | São José dos Campos
| Tempo de leitura: 2 min
Divulgação/PMSJC
Pelo projeto, oito bairros de São José receberão obras de infraestrutura básica, como manejo de águas pluviais, pavimentação de vias e passeios

A Câmara de São José dos Campos aprovou nessa quinta-feira (23), em sessão ordinária, o projeto do prefeito Anderson Farias (PSD) que autoriza o município a contratar uma operação de crédito de até R$ 48,3 milhões para obras de urbanização em oito bairros da cidade.

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O projeto recebeu 19 votos a favor e dois contra - os votos contrários foram dos vereadores Sérgio Camargo (PL) e Thomaz Henrique (PL). "De juros, o município vai pagar mais de R$ 30 milhões nos próximos 20 anos por causa desse empréstimo", disse Thomaz. "Votei contrário ao projeto porque entendo que a cidade não pode viver de endividamentos", afirmou Sérgio.

"Não podemos deixar essas famílias mais 10, 15, 20 anos esperando essa infraestrutura", defendeu Lino Bispo (PL), que votou a favor. O projeto seguirá para sanção do prefeito.

Empréstimo.

Segundo o projeto, o financiamento será feito por meio do Pró-Moradia, com recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), por intermédio da Caixa Econômica Federal.

O investimento total previsto é de R$ 59,2 milhões, sendo R$ 48,255 milhões financiados e R$ 10,951 milhões com recursos próprios do município. No projeto, Anderson alegou que isso "gerará não apenas melhores condições de moradia, mas também fomento à economia local, com a criação de empregos diretos e indiretos na cadeia da construção civil e serviços associados, durante e após as obras".

Os oito bairros que devem receber as obras são Capão Grosso II, Recanto dos Nobres, Chácaras Majestic, Capão Grosso IA, Torrão de Ouro III, Jardim Primavera II, Costinha e Altos do Caetê. Segundo o projeto, esses núcleos somam 6.500 moradores e receberão "obras de infraestrutura básica, como manejo de águas pluviais, pavimentação de vias e passeios".

"A urbanização dessas áreas terá impacto direto na redução de vulnerabilidades socioambientais, promovendo a inclusão territorial e social de populações que historicamente residem em áreas precárias e com infraestrutura insuficiente. As ações previstas também aumentam a resiliência climática do município, sobretudo ao mitigar riscos de alagamentos e promover soluções de drenagem urbana compatíveis com os padrões de sustentabilidade", argumentou Anderson.