Requerimentos
Aproveitando o fato de ter maioria na Câmara de São José dos Campos, a base aliada ao governo Anderson Farias (PSD) conseguiu rejeitar nessa terça-feira (30) um total de quatro requerimentos da oposição que cobravam informações da Prefeitura.
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A favor
Dos 21 vereadores, sete votaram a favor dos quatro requerimentos: Anderson Senna (PL), Carlos Abranches (Cidadania), Fernando Petiti (PSDB), Juliana Fraga (PT), Roberto Chagas (PL), Sérgio Camargo (PL) e Thomaz Henrique (PL). Todos esses parlamentares são da oposição.
Contra
Outros 12 vereadores votaram contra a maioria dos requerimentos: Claudio Apolinário (PSD), Fabião Zagueiro (PSD), Gilson Campos (PRD), Lino Bispo (PL), Marcão da Academia (PSD), Marcelo Garcia (PRD), Milton Vieira Filho (Republicanos), Rafael Pascucci (PSD), Renato Santiago (União), Rogério do Acasem (PP), Sidney Campos (PSDB) e Zé Luis (PSD). O presidente da Câmara, Roberto do Eleven (PSD), que também é da base governista, votaria apenas em caso de empate. Amélia Naomi (PT), que é da oposição, não estava presente na sessão.
Sossego
No primeiro requerimento, Carlos Abranches pedia informações sobre a "perturbação do sossego público ocasionada por veículos automotores, em especial carros e motocicletas com escapamentos adulterados, e também bicicletas motorizadas com emissão de ruídos acima dos limites permitidos, em vias públicas. O texto foi rejeitado por 11 a 8 - dos governistas, Rafael Pascucci votou a favor.
Natação
No segundo requerimento, Abranches pedia informações sobre a "recente decisão da Prefeitura de suspender o apoio de transporte aos atletas do Grupo de Natação Casa do Jovem São José dos Campos". O texto foi rejeitado por 11 a 8 - dos governistas, Lino Bispo votou a favor.
Plano de saúde
No terceiro requerimento, Abranches perguntava "sobre a existência de estudos ou planejamento para a oferta de plano de saúde coletivo corporativo aos professores e demais profissionais da rede municipal de ensino". O texto foi rejeitado por 12 a 7.
Auxílio
No quarto requerimento, Abranches pedia informações sobre a concessão de auxílio moradia temporário e sobre acompanhamento social em São José. O texto foi rejeitado por 12 a 7.
Blindagem
A rejeição de requerimentos é uma forma de blindar o governo Anderson, já que esse tipo de documento deve ser respondido obrigatoriamente em 15 dias quando aprovado em plenário. Com a rejeição, a Prefeitura não é obrigada a responder à Câmara.
Balanço
Apenas em 2023, a base aliada ao governo Anderson na Câmara barrou 182 requerimentos que cobravam informações da Prefeitura. Em 2024, a blindagem deixou de ser adotada a partir de agosto, quando a oposição passou a ter mais cadeiras. No início de 2025, com a bancada governista retomando a maioria, a manobra voltou a ser aplicada.