14 de dezembro de 2025
ASSASSINATO BRUTAL

'Te amo, princesinha': pais cobram justiça após a morte de Sarah

Por Da redação | Ubatuba
| Tempo de leitura: 2 min

“Te amo, princesinha. Um mês sem você e nada mudou por aqui, estamos vivendo um dia após o outro na Graça de Deus. Mas não nos calaremos até que todos os envolvidos sejam punidos.”

A mensagem de desabafo foi publicada pelos pais da jovem Sarah Picolotto dos Santos Grego, morta aos 20 anos em Ubatuba no dia 10 de agosto.

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Sarah vítima de um crime brutal que chocou o país. Em outra publicação, a mãe, Tânia Picolotto, também expressou indignação e cobrou respostas das autoridades: “Caímos no esquecimento? Mais uma vida na estatística? Um mês sem minha princesinha. Minha filha linda! Te amaremos para sempre”.

O crime

Sarah foi assassinada por Alessandro Neves dos Santos, 24 anos, que confessou ter enforcado a jovem e ocultado o corpo em uma área de mata no bairro Rio Escuro. O corpo foi encontrado em 15 de agosto, após o suspeito indicar o local à polícia.

Segundo o próprio depoimento de Alessandro, Sarah teria sido vítima de um estupro coletivo, episódio que teria sido gravado em vídeo. Depois, sob efeito de álcool e drogas, ele levou a vítima para casa, a matou por estrangulamento e enterrou o corpo.

Mesmo após a confissão, a Justiça de Ubatuba decidiu, em um primeiro momento, liberar Alessandro. A juíza da 2ª Vara entendeu que a prisão temporária seria uma medida “excepcional” e que a colaboração do suspeito não representava risco imediato às investigações.

A decisão gerou revolta na família e em entidades de defesa da mulher. Em manifestação nas redes, a mãe questionou a magistrada: “Coitadinho dele, né? Ele colaborou com a polícia, levou os investigadores até o local onde assassinou, abusou, enforcou e ocultou o corpo da minha filha. Parabéns à juíza. E se fosse a sua filha?”.

Após recurso do Ministério Público, a Justiça decretou a prisão temporária de Alessandro. Até esta quarta-feira (17), porém, ele seguia foragido.

Mobilização

O caso gerou forte comoção social e mobilizou redes de apoio em busca de justiça. Nas redes, mensagens de amigos e desconhecidos se somaram ao luto dos pais: “Peço que o Espírito Santo conforte o coração de vocês e traga refrigério nesta dor”, escreveu uma amiga de Tânia.

Enquanto aguardam avanços na investigação, os pais reforçam o compromisso de manter a memória de Sarah viva. “Não nos peça para parar de postar, porque não vamos nos calar até que justiça seja feita”, disse o pai.