Requerimentos
Aproveitando o fato de ter maioria na Câmara de São José dos Campos, a base aliada ao governo Anderson Farias (PSD) conseguiu rejeitar nessa terça-feira (16) um total de quatro requerimentos da oposição que cobravam informações da Prefeitura.
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A favor
Dos 21 vereadores, sete votaram a favor dos requerimentos: Amélia Naomi (PT), Anderson Senna (PL), Carlos Abranches (Cidadania), Fernando Petiti (PSDB), Juliana Fraga (PT), Sérgio Camargo (PL) e Thomaz Henrique (PL). Todos esses parlamentares são da oposição.
Contra
Outros 13 vereadores votaram contra a maioria desses requerimentos: Claudio Apolinário (PSD), Fabião Zagueiro (PSD), Gilson Campos (PRD), Lino Bispo (PL), Marcão da Academia (PSD), Marcelo Garcia (PRD), Milton Vieira Filho (Republicanos), Rafael Pascucci (PSD), Renato Santiago (União), Roberto Chagas (PL), Rogério do Acasem (PP), Sidney Campos (PSDB) e Zé Luis (PSD). O presidente da Câmara, Roberto do Eleven (PSD), que também é da base governista, votaria apenas em caso de empate.
Descarte
No primeiro requerimento, Carlos Abranches pedia informações sobre descartes irregulares de lixo e entulho e sobre ocupação irregular em uma área verde na Avenida dos Evangélicos, no bairro Campo dos Alemães. O texto foi rejeitado por 13 a 7.
Ambulâncias
No segundo requerimento, Anderson Senna pedia informações sobre o seguro dos veículos do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e das ambulâncias da rede de saúde pertencentes ao município. O texto foi rejeitado por 11 a 9 - dos governistas, Lino e Chagas votaram a favor.
Auditores
No terceiro requerimento, Abranches pedia informações a respeito da nomeação dos auditores tributários aprovados no concurso público de 2023. O texto foi rejeitado por 11 a 9 - dos governistas, Lino e Fabião votaram a favor.
Parque
No quarto requerimento, Juliana Chagas pedia informações sobre o projeto do prefeito que visa conceder à iniciativa privada a administração do Parque Natural Municipal Augusto Ruschi. O texto foi rejeitado por 13 a 7.
Blindagem
A rejeição de requerimentos é uma forma de blindar o governo Anderson, já que esse tipo de documento deve ser respondido obrigatoriamente em 15 dias quando aprovado em plenário. Com a rejeição, a Prefeitura não é obrigada a responder à Câmara.
Balanço
Apenas em 2023, a base aliada ao governo Anderson na Câmara barrou 182 requerimentos que cobravam informações da Prefeitura. Em 2024, a blindagem deixou de ser adotada a partir de agosto, quando a oposição passou a ter mais cadeiras. No início de 2025, com a bancada governista retomando a maioria, a manobra voltou a ser aplicada.