Mais de 21% dos servidores ativos da Prefeitura de Taubaté estão afastados nesse momento do trabalho, seja por licença médica, por motivos psicológicos ou a pedido dos funcionários (nesse último caso, sem remuneração).
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O balanço foi informado pela Prefeitura à Câmara, em resposta a um requerimento do vereador Bilili de Angelis (PP).
Segundo os dados, dos 6.578 servidores da Prefeitura, 1.387 estão afastados, o que representa 21,08% do total.
De acordo com o balanço, 1.134 servidores estão afastados para tratamento de saúde, com mais de 15 dias de licença médica. Isso representa 17,23% do total de funcionários da Prefeitura.
Outros 91 servidores estão afastados por motivos psicológicos, o que representa 1,38% do quadro de funcionários.
E 162 servidores estão afastados sem remuneração, a pedido deles - os funcionários podem se licenciar dos cargos por motivos particulares por até três anos.
Questionada sobre o número de licenças médicas, a Prefeitura afirmou que "é compreensiva em relação aos afastamentos para tratamento de saúde, que são um direito assegurado aos servidores. Quando esses casos ocorrem, as equipes fazem os ajustes necessários para não haver prejuízo à prestação dos serviços essenciais à população. O cuidado com a saúde do servidor é prioridade e as demandas são reorganizadas sempre que necessário".
Sobre os afastamentos por motivos psicológicos, a Prefeitura alegou que "a administração municipal tem grande preocupação com a saúde mental dos servidores e, nos casos em que o afastamento é necessário, as medidas são adotadas conforme orientações médicas e do setor especializado em Sesmt (Saúde e Medicina do Trabalho)".
Sobre o número de pedidos de licença para tratar de assuntos particulares, a Prefeitura afirmou que "o pedido de afastamento sem remuneração é um direito previsto ao servidor, mediante anuência do secretário responsável e do chefe do Executivo, e pode ocorrer por diversos motivos pessoais ou profissionais. Os pedidos são avaliados previamente por cada secretário, cuja deliberação observa sempre a continuidade do serviço público, o impacto do eventual afastamento no setor de trabalho e a função exercida em cada caso".