15 de dezembro de 2025
BUSCAS

Solto, matador de Sarah tem passagens por agressão contra mulher

Por Leandro Vaz | Ubatuba
| Tempo de leitura: 2 min
Da redação
Reprodução
Alessandro e Sarah

Foragido, o jovem Alessandro Neves dos Santos, de 24 anos, que confessou à polícia ter matado e enterrado o corpo de Sarah Picolotto dos Santos Grego, 20 anos, em Ubatuba, já tem passagens pela polícia e responde a dois inquéritos por violência doméstica.

Clique aqui para fazer parte da comunidade de OVALE no WhatsApp e receber notícias em primeira mão. E clique aqui para participar também do canal de OVALE no WhatsApp.

O TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo determinou nesta terça-feira (19) a prisão temporária de Alessandro, atendendo a um recurso apresentado pelo Ministério Público, após a 2ª Vara de Ubatuba ter negado, em audiência de custódia, o pedido inicial de prisão feito pela Polícia Civil e pela Promotoria.

Alessandro, apesar de ser réu primário, já acumula antecedentes criminais. Ele tem registro de furto de veículo em 2023, quando provocou um acidente, e responde a dois inquéritos por violência doméstica, incluindo um caso de agressão contra uma mulher em 2024. Em um desses processos, foi denunciado por lesão corporal, injúria e ameaça. O acusado também não compareceu em juízo no processo de furto, demonstrando falta de colaboração com a Justiça.

Mesmo após confessar ter matado Sarah e ter indicar à polícia o local onde estava o corpo, encontrado em uma área de mata no bairro Rio Escuro, na última sexta-feira (15), Alessandro havia sido colocado em liberdade no mesmo dia da audiência de custódia.

O recurso apresentado pela promotora Heloíse Maia da Costa argumentou que a liberdade do acusado poderia comprometer a colheita de depoimentos de outras pessoas investigadas. O TJ acatou a solicitação e decretou a prisão temporária.

Desde que deixou a delegacia, no entanto, Alessandro não foi mais encontrado e agora é considerado foragido pela Polícia Civil.

O caso.

Sarah desapareceu na madrugada de domingo (10) e seu corpo foi localizado cinco dias depois. O crime abalou a população de Ubatuba e continua sendo investigado para apurar a eventual participação de outros envolvidos além do acusado confesso.