Alessandro Neves Santos Ferreira, de 24 anos, que confessou ter matado a jovem Sarah Picolotto dos Santos Grego, de 20 anos, em Ubatuba, afirmou à polícia que estava sob efeito de drogas e álcool no momento em que praticou o crime, no último dia 10.
Contrariando o entendimento da polícia e do Ministério Público, a Justiça liberou Alessandro, apesar dele ter confessado o assassinato e ter levado a polícia até o corpo de Sarah. A família da jovem, enterrada em Jundiaí neste domingo (17), cobra a prisão e lançou a campanha #JustiçaporSarah.
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Sarah, filha de um pastor de Jundiaí, passava alguns dias em Ubatuba quando desapareceu no último dia 9 de agosto. Seu corpo foi localizado nesta sexta-feira (15), enterrado em uma área de mata próxima a uma cachoeira no bairro Rio Escuro.
Em depoimento à Polícia Civil, Alessandro relatou que Sarah estava em uma adega no bairro Rio Escuro na noite de domingo (10), acompanhada apenas por homens. Segundo ele, a vítima teria sido submetida a um estupro coletivo por cinco criminosos, obrigada a praticar sexo oral, enquanto a violência era filmada.
Questionado se houve consentimento, o acusado foi categórico: “Nada foi voluntário”. A polícia informou que possui vídeos que comprovam parte do abuso.
Após os episódios de violência, Alessandro disse que levou Sarah até sua casa, onde mantiveram relação sexual. Em seguida, segundo o próprio relato, os dois discutiram e, sob efeito de álcool e entorpecentes, ele a enforcou até a morte.
Depois, arrastou o corpo até uma área de mata e o enterrou próximo a uma cachoeira.
Mesmo após confessar o assassinato, Alessandro foi libertado pela Justiça na sexta-feira (15). O Ministério Público já anunciou que vai recorrer da decisão.
A investigação segue em andamento para identificar os demais envolvidos no estupro coletivo denunciado pelo acusado.