15 de dezembro de 2025
CRIME ORGANIZADO

'Não tenho medo da morte': as últimas palavras da ‘Diaba Loira’

Por Da redação | Rio de Janeiro
| Tempo de leitura: 1 min
Reprodução

"Não tenho medo da morte. Não saio viva, só me entrego no caixão." Essas foram as palavras ditas por Eweline Passos Rodrigues, 28 anos, conhecida como “Diaba Loira”, antes de ser morta durante a guerra entre facções no Rio de Janeiro. A traficante foi executada na noite desta quinta-feira (14) e teve o corpo desovado na Rua Cametá, em Cascadura, na zona norte da capital.

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Segundo a Polícia Militar, Eweline foi identificada pelas tatuagens espalhadas pelo corpo. Natural de Santa Catarina, ela ingressou no Comando Vermelho em 2022, após sobreviver a uma tentativa de feminicídio cometida pelo ex-companheiro, que a esfaqueou e perfurou seu pulmão. Após cirurgia e recuperação, mudou-se para o Rio para integrar a facção.

De acordo com a investigação, a “Diaba Loira” rompeu com o CV e passou a atuar como soldado do Terceiro Comando Puro, grupo rival. A Polícia Civil apura se a troca de lado motivou o assassinato.

Semanas antes da morte, Eweline já havia publicado nas redes sociais frases desafiadoras, afirmando que não fugiria nem desistiria da vida no crime. “Se eu tivesse medo da morte, teria fugido para bem longe, né?”, escreveu em uma postagem.

O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital.