Diante de Chico Xavier, o pai perguntou: onde está o Marco Aurélio?
O jornalista Ivo Simon, em entrevista ao Documento OVALE Cast, relembra o encontro com o médium em Uberaba (MG), nos anos 1980, logo após o desaparecimento de seu filho, o escoteiro Marco Aurélio, de 15 anos, no Pico dos Marins, na cidade de Piquete, no Vale do Paraíba. Ao lado da esposa, em busca de uma resposta, Ivo questionou Chico Xavier sobre o paradeiro do menino.
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Tendo nas mãos um cartaz com a foto de Marco Aurélio, abaixo da palavra desaparecido, escrita em letras garrafais, o médium respondeu que não sabia onde o escoteiro estava e disse "eu só me comunico com entes desencarnados".
"Mas espera aí, Chico, então ele está vivo?. Ele falou: 'Não, eu só me comunico com pessoas, com entes desencarnados'. Então ele está vivo? Ele falou: 'Não disse isso, só disse que só me comunico com entes desencarnados'. E foi só. A gente ficou na esperança mais uma vez", contou Ivo.
Documento OVALE Cast contou com a participação do editor-chefe de OVALE, Guilhermo Codazzi, e do repórter especial Xandu Alves.
O podcast na íntegra está disponível no Youtube e no Spotfy, além do site e das redes sociais de OVALE.
Confira abaixo esse trecho da entrevista:
O senhor acredita que ele está vivo? Você não pensa que ele pode estar morto?
Eu digo: “Bom, porque que eu vou pensar que ele está morto, se eu não tenho uma prova de que ele está morto?”. Então, é 50% para lá, 50% para cá. Eu prefiro acreditar nos 50%. Onde ele está? Esse é o mistério. Onde ele está? Eu tive com o Chico Xavier.
O senhor falou que foi um dos momentos mais emocionantes dessa busca que o senhor teve.
Foi porque para a gente chegar ao Chico Xavier, eu já tinha ido uma vez encontrar numa apresentação que ele foi fazer. Ele estava no Clube Paulistano em São Paulo, o Clube Pinheiros, um dos dois. Chico estava cumprimentando as pessoas, eu passei por ele com a minha esposa e só cumprimentamos, não houve possibilidade de falar com ele. Mas não me saiu da cabeça que eu tinha que falar com o Chico Xavier.
E a minha esposa era bandeirante, era chefe bandeirante do nosso grupo. Na Federação das Bandeirantes do Brasil tinha uma filha do Franco Montoro, que era chefe também. E a minha esposa explicou [o caso] e ela conseguiu com uma dona do cartório da cidade de Uberaba, que nos fizéssemos a apresentação ao Chico Xavier.
Aí eu fui com a minha esposa até Uberaba e lá nós fomos falar com o Chico Xavier. Uma coisa emocionante. Você chega na presença dele e vê a dona do cartório da cidade, mulher riquíssima, distribuindo pãozinho com Chico para os pobres.
E como foi esse encontro em Uberaba com o Chico Xavier? O que ele disse para vocês?
O Chico foi muito claro. Ele falou: "Eu já tenho aqui o cartaz", ele pegou o cartaz que tinham levado para ele, que eu tinha mandado para ele. E eu falei: "E aí, Chico, que você pode dizer assim”. Ele disse: "Olha, eu não posso dizer nada porque eu não consegui contato com ele". Falei: "Mas espera aí, Chico, então ele está vivo?”. Ele falou: "Não, eu só me comunico com pessoas, com entes desencarnados". Então ele está vivo? Ele falou: "Não disse isso, só disse que só me comunico com entes desencarnados". E foi só. A gente ficou na esperança mais uma vez.
Se o Chico está dizendo isso, é porque não conseguiu contato. O Chico era uma pessoa de outro planeta, mas essa que é verdade. Como profeta Jeremias, era um ser extraordinário.