A Polícia Civil aguarda a conclusão de um laudo de saúde mental sobre o homem de 43 anos que tentou sequestrar uma criança de 5 anos em São José dos Campos, na tarde de terça-feira (5). No ato, ele estava agressivo e parecia sob efeito de entorpecentes.
Clique aqui para fazer parte da comunidade de OVALE no WhatsApp e receber notícias em primeira mão. E clique aqui para participar também do canal de OVALE no WhatsApp
O menino estava ao lado da mãe quando o homem arrancou a criança do carrinho e tentou atravessar a rua com ela. Ele foi impedido pela mãe, que tomou o filho de volta antes que o suspeito levasse o menino. Uma câmera de segurança registrou o momento do crime (veja abaixo). O homem foi preso logo após a tentativa de sequestro.
O caso aconteceu em frente de uma farmácia na avenida Pedro Álvares Cabral, no Jardim Paulista, região central da cidade. No boletim de ocorrência, o crime foi registrado como sequestro e cárcere privado.
O homem foi localizado na região central de São José pela Polícia Militar. Durante a abordagem, ele apresentou resistência ativa, xingando os policiais e tentando agredi-los fisicamente. Segundo o boletim, foi necessário o uso moderado da força e aplicação de algemas para conter o autor.
No trajeto até a delegacia, o preso também desferiu chutes contra o vidro da viatura policial, mas não causou danos ao patrimônio público, nem ferimentos aos agentes.
O suspeito foi reconhecido pela mãe da criança e uma testemunha na delegacia. Ele também foi submetido a exame emergencial no IML (Instituto Médico Legal), em razão de seu estado de ânimo e saúde mental, segundo a polícia.
A autoridade policial informou que aguarda o laudo definitivo do IML em razão da condição do suspeito, que aparentava estar alcoolizado ou drogado. Também houve dúvidas sobre a saúde mental do investigado.
Segundo o delgado, o exame vai direcionar a correta responsabilização criminal do suspeito, se houve dolo na ação ou se é caso de saúde mental. O investigado foi posto em liberdade após as oitivas.
“O caso é de aguardar o laudo definitivo do médico legista para saber se o investigado tem capacidade para responder por algum ilícito, seja na hora do crime ou de maneira permanente”, disse a autoridade policial, conforme o boletim de ocorrência.