O vereador de São José dos Campos, Thomaz Henrique (PL), líder da bancada do partido na Câmara Municipal, chamou de “criminoso” o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), em manifestação na manhã deste domingo na região central de São José dos Campos.
Clique aqui para fazer parte da comunidade de OVALE no WhatsApp e receber notícias em primeira mão. E clique aqui para participar também do canal de OVALE no WhatsApp
Em seu discurso, Thomaz disse que Moraes é um “criminoso, à margem da lei e rasgou a Constituição”. Ele pediu que o país se livre de “canalhas, partidos e usurpadores da democracia e da liberdade”.
“Alexandre de Moraes é um criminoso, um criminoso. E nós vamos falar enquanto tiver um pingo de liberdade de expressão”, afirmou o vereador.
A mobilização integra um movimento nacional que ocorre em 62 cidades, reunindo apoiadores da direita em diversas regiões do país. Em São José, o ato teve início às 10h, com concentração em frente ao Parque Vicentina Aranha, e contou com discursos de vereadores e deputados da região.
A pauta principal dos manifestantes foi a defesa de uma anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados, além do impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal) e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Thomaz ainda disse que “querem tornar o Brasil um país comunista” e que “querem censurar a oposição e as nossas liberdades”.
Sobre se tem medo de perder o mandato, após as críticas ao ministro do STF, o vereador de São José disse que o “mandato é um meio para a gente possa servir o povo e falar o que o povo quer. Não é o fim”.
“Se a gente tiver que sair às ruas, se a gente tiver que abrir mão do mandado para lutar pela nossa liberdade, a gente vai fazer. Mas a gente não vai fazer é uma política com um mandato subserviente, acovardado, nunca, jamais”.
“O Brasil é nosso. E nós vamos vencer essa batalha. Custe o que custar. Não vai ser fácil. Vai ter que superar. Mas hoje não vamos desistir. Vamos até o final, nós vamos lutar por nossa liberdade, nós vamos lutar pela nossa democracia, pelas nossas crianças, pelos nossos filhos”, completou Thomaz.