18 de dezembro de 2025
BRASIL&

Professor de Jiu-jítsu é encontrado morto na academia por alunos

Por Da redação | Araucária
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução
Professor Claudio Koeb, de 58 anos, mais conhecido por ‘’Claudinho’’

Professor de Jiu-jítsu da academia Gracie Barra foi encontrado morto no interior da academia em Araucária, no Paraná, nessa sexta-feira (1º), por alunos que tentavam contato com ele pelas redes sociais, mas sem repostas.

Clique aqui para fazer parte da comunidade de OVALE no WhatsApp e receber notícias em primeira mão. E clique aqui para participar também do canal de OVALE no WhatsApp

Segundo informações o professor Claudio Koeb, de 58 anos, mais conhecido por ‘’Claudinho’’, deu aula entre 12h e 13h e depois não respondeu mais as mensagens no celular.

No final do dia, não obtendo respostas, os alunos entraram em quarto de descanso e encontraram professor sem vida. Ele deixa esposa e dois filhos.

Eles acionaram imediatamente o socorro, porém, ao chegar ao local, a equipe do Samu apenas constatou a morte do professor. O corpo já apresentava rigidez cadavérica, o que sinaliza que ele possivelmente tenha vindo a óbito no meio da tarde. A Polícia Civil investiga a morte do professor e aguarda o laudo para apurar os fatos.

Os sinais no local indicam que o professor tenha sofrido um infarto fulminante, suspeita compartilhada pelos socorristas que atenderam o local. Não havia sinais anormais no local e nem no corpo da vítima.

O corpo foi recolhido ao Morgue do UPA 24H-de Araucária e posteriormente para a Uniluttus de Curitiba.

Claudio era faixa preta 3° grau pela Gracie Barra. Ele iniciou seus treinos no início dos anos 2000. Em 2006 ele começou a dar aula em sua casa, no ano de 2012 passou para aulas na academia Gracie Barra do bairro Cabral, em Curitiba. No ano de 2015, ele montou a sua academia em Araucária onde, durante 10 anos, estava à frente da academia no município.

Além de formar inúmeros alunos, Claudinho também foi responsável pelo treinamento de dezenas de guardas municipais de Araucária, contribuindo com técnicas e fundamentos que ajudaram a fortalecer a segurança pública da cidade.

Recentemente, ele escreveu em um papel para um aluno iniciante “Espero que a sua jornada no Jiu-jítsu seja tão espetacular quanto é para mim”. Claudinho tinha o dom de enxergar o melhor de cada aluno, mesmo quando o mesmo não acreditava em seu potencial. Ele afirmava que o Jiu-jítsu transformava vidas e era nessa linhagem que ele cativava e moldava cada um que entrava no tatame.