Uma operação do Grupo de Resposta Unificada (GRU) de Campinas eliminou mil focos do mosquito Aedes aegypti nesta quinta-feira (31), em nova força-tarefa com uso de drone, apoio de chaveiro e equipes intersetoriais. A ação percorreu oito imóveis em diferentes regiões da cidade, reforçando as estratégias contra o avanço da dengue.
Os bairros visitados foram Jardim Nossa Senhora Auxiliadora, Centro, Bananal, Jardim Cristina, Vila Vitória, Jardim Indianópolis, Jardim Aeronave, Chácara Santos Dumont e Distrito Industrial. Em três imóveis, foi necessário o uso de chaveiros para garantir o acesso, medida respaldada por decisão judicial. Em um dos locais, no bairro Bananal, uma piscina precisou ser tratada com larvicida químico.
A operação reuniu agentes das secretarias de Saúde, Serviços Públicos, Clima e Meio Ambiente, além da Guarda Municipal, Defesa Civil, Procon e Setec. O GRU foi instituído como política pública permanente em setembro de 2024 e atua especialmente em áreas onde as tentativas de contato pelo canal 156 foram esgotadas.
Desde março do ano passado, o grupo já realizou 21 operações e vistoriou 216 imóveis. A atuação conjunta tem sido apontada como uma das estratégias mais eficazes no enfrentamento à dengue e outras arboviroses.
Prevenção é o principal aliado da população. A orientação da Secretaria de Saúde é clara: qualquer recipiente que acumule água pode virar criadouro do mosquito, como pneus, pratos de plantas, lajes, calhas e vasos sanitários sem uso. A recomendação é vedar bem caixas d’água e eliminar focos diariamente.
Paralelamente à ação do GRU, a Prefeitura divulgou a 30ª edição do Alerta Arboviroses de 2025, que lista 28 bairros com risco elevado de transmissão. A seleção considera índices de casos confirmados, densidade populacional, circulação de vírus e dificuldade de acesso a imóveis.
Confira os bairros com reforço nas ações:
As ações preventivas seguem sendo fundamentais para conter a transmissão do vírus, segundo a equipe técnica da Saúde de Campinas, que monitora semanalmente os dados para orientar as intervenções nos territórios mais críticos.