Um homem de 25 anos, suspeito de ter assassinado o ex-sogro, foi encontrado morto na tarde de quinta-feira (17), em uma área rural de Canas. A ocorrência mobilizou equipes da Polícia Militar, que já buscavam o suspeito desde o início da manhã.
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Segundo informações obtidas pelas autoridades, o corpo encontrado é de Andrey Luiz dos Santos, investigado pela morte de Adriano Luiz Izalino, de 44 anos, ocorrida na última terça-feira (15). Mais cedo, a Polícia Civil havia cumprido um mandado de busca e apreensão no apartamento de Andrey, em Lorena, em busca de provas que o ligassem ao crime.
Durante patrulhamento pela Estrada do Palmital, em Canas, policiais avistaram um homem com características semelhantes às de Andrey caminhando em direção contrária às viaturas. Ao tentarem fazer o retorno para abordá-lo, um dos agentes relatou ter escutado um disparo de arma de fogo. Ao se aproximarem, encontraram o suspeito caído com um ferimento na cabeça. O Samu foi acionado e constatou o óbito no local.
Perto do corpo, a perícia encontrou um revólver com cinco munições, sendo três deflagradas e duas intactas, o que reforça a hipótese de suicídio. Documentos pessoais localizados junto ao corpo confirmaram a identidade de Andrey Luiz dos Santos.
Adriano Luiz Izalino foi morto com um tiro na cabeça dentro de um galpão de sua propriedade, situado às margens da Rodovia Oswaldo Ortiz Monteiro, no bairro Tuia, também em Canas. Conforme o boletim de ocorrência, o crime teria sido motivado por uma discussão entre ele e Andrey, ex-companheiro de sua filha.
Testemunhas relataram que Andrey teria telefonado para Izalino momentos antes do crime. Ele foi até o galpão de bicicleta e, ao encontrar a vítima, efetuou o disparo à queima-roupa, mesmo após tentativa de fuga de Izalino. Após o homicídio, o suspeito fugiu pedalando em direção a Lorena.
Adriano Izalino era conhecido na comunidade de Canas como empresário e proprietário do galpão onde o crime ocorreu. Moradores o descreveram como uma pessoa reservada e trabalhadora. A Polícia Civil segue investigando as circunstâncias do caso, que com a morte do principal suspeito, pode ser encerrado como solucionado.