Uma denúncia anônima enviada ao portal GCN/Sampi aponta problemas estruturais e sanitários na creche conveniada Instituição Espírita Estrada de Damasco, no bairro Chico Júlio, em Franca. Segundo o relato, as condições do prédio colocam em risco a saúde e a segurança das crianças. A Secretaria Municipal de Educação, por sua vez, informou que a manutenção é responsabilidade da própria entidade e deu prazo até 20 de julho para que os problemas sejam resolvidos.
De acordo com a denúncia, o prédio é antigo e apresentaria infiltrações, mofo nas paredes e alagamentos durante o período de chuvas. Duas salas teriam sido afetadas diretamente em datas anteriores, além dos corredores, que teriam goteiras e poças de água, tornando o ambiente insalubre e inseguro.
Outro ponto citado é a suposta presença de escorpiões e fezes de rato nos ambientes da creche, mesmo após dedetizações periódicas. A situação gera apreensão constante entre os profissionais da unidade por se tratar de um ambiente frequentado por crianças pequenas.
A denúncia também aponta que as condições precárias vêm se arrastando há anos e que, até o momento, nenhuma reforma estrutural efetiva teria sido realizada. Segundo o relato, apenas reparos improvisados teriam sido feitos ao longo do tempo.
O caso teria sido acompanhado pela Vigilância Sanitária, que, de acordo com o denunciante, esteve no local. No entanto, segundo ele, nenhuma medida prática teria sido adotada após a visita técnica.
Imagens que teriam sido registradas entre os meses de março e maio deste ano mostram a situação interna e externa da creche, com registros dos problemas citados, como infiltrações e precariedade nas instalações.
Em nota, a Secretaria Municipal de Educação explicou que a Creche Estrada de Damasco é uma instituição parceira da Prefeitura e funciona em um prédio próprio. Por isso, a responsabilidade pelas manutenções é da própria entidade, que deve usar os recursos repassados pelo Município para cobrir despesas gerais e cuidar da manutenção do prédio.
"A creche já foi formalmente notificada a realizar reformas e adequações estruturais. No entanto, durante visitas técnicas realizadas nos meses de junho e julho de 2025, foi constatado que as manutenções recomendadas não foram devidamente executadas", diz a nota.
A Secretaria de Educação finaliza que a instituição tem o prazo até 20 de julho para realizar as adequações exigidas.