15 de dezembro de 2025
BRASIL

‘Primeiro tiro já foi com Deus’, disse acusada de matar estudante

Por Da redação | Paraná
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução/Redes Sociais
Zarhará Tormos tinha 25 anos e foi encontrada morta no dia 28 de fevereiro

A esteticista Pamela da Silva de Campos e o namorado dela, Bruno Martini Vieira, suspeitos de matar a jovem Zarhará Tormos, em fevereiro, passaram por audiência nessa terça-feira (1°) para saber se irão a júri popular.

Clique aqui para fazer parte da comunidade de OVALE no WhatsApp e receber notícias em primeira mão. E clique aqui para participar também do canal de OVALE no WhatsApp

Durante a audiência, o Ministério Público do Paraná apresentou novas provas do caso e mostrou conversas de Pamela com a irmã após o crime. Em uma das mensagens, a suspeita diz: “Sete palmos abaixo da terra. Que fique. Esse diabo”.

Durante as trocas de mensagens, Zarhará ainda era considerada desaparecida, sendo vista pela última vez na saída da faculdade, em Foz do Iguaçu. Em outras mensagens, a suspeita enviou: “Se tiver que pagar, vou pagar com gosto”.

Além disso, ela ainda escreveu que “nem violência a menina sofreu, no primeiro tiro já foi com Deus”.

Caso Zarhará.

Zarhará desapareceu no dia 26 de fevereiro, ao sair da faculdade onde estudava Biomedicina. Imagens de câmera de segurança registraram os últimos momentos de vida da jovem.

O corpo foi encontrado no dia 28 de fevereiro, dois dias depois do desaparecimento. Zarhará estava no banco de trás do carro, com mãos e pés amarrados. Além disso, o corpo tinha marcas de tiros.

A esteticista Pamela Campos, de 26 anos, e o namorado dela, Bruno Vieira, de 28 anos, são os principais suspeitos de envolvimento na morte da jovem.

Conforme o delegado Marcelo Pereira Dias, da Polícia Civil do Paraná, a estudante foi abordada pela esteticista e pelo namorado ao sair da aula. O delegado acredita que o casal conduziu Zarhará até o local onde ela foi encontrada morta.

Conforme as investigações do caso, Zarhará e a esteticista se conheceram em 2023 quando firmaram uma parceria comercial. A vítima, que era atuante nas redes sociais, contratou os serviços de estética da suspeita e fazia a divulgação. O acordo a princípio funcionava com pagamento em permuta e chegou a ser interrompido.

De acordo com o delegado, a vítima vinha recebendo ameaças pelo celular. Durante as investigações, a polícia descobriu que a jovem suspeita tinha ligação com o aparelho que fazia ameaças à estudante.

* Com informações do portal RIC