24 de dezembro de 2025
CRIME BÁRBARO

José matou familiares de São José enquanto dormiam, diz polícia

Por Leandro Vaz | São José dos Campos
| Tempo de leitura: 2 min
Da redação
Polícia Civil e Mozarth Dias/TV Tribuna
José Roberto Alves do Espírito Santo foi preso após matar ex-cunhada e dois filhos dela em Mongaguá

José Roberto Alves do Espírito Santo foi preso após invadir uma residência em Mongaguá, no litoral sul de São Paulo, e assassinar a ex-cunhada e dois filhos dela na manhã da última segunda-feira (26). Segundo a Polícia Civil, o crime foi motivado por ciúmes e desejo de vingança contra a ex-companheira, que também foi vítima de estupro após os homicídios.

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De acordo com o boletim de ocorrência, o ataque ocorreu por volta das 9h, em uma casa localizada na Avenida Arpoador, no bairro Jussara. A Polícia Militar foi acionada para atender a ocorrência, com apoio do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e do Corpo de Bombeiros.

As investigações apontam que José invadiu o imóvel onde moravam Priscila Carolina da Silva de Jesus Santos, de 36 anos, e seus três filhos, e os atacou enquanto dormiam. As vítimas foram agredidas com golpes de pá e marreta. Após o crime, o autor violentou sexualmente sua ex-companheira e, em um ato de extrema crueldade, mostrou os corpos dos familiares a ela, afirmando que sairia da prisão em breve para “terminar o serviço”. Priscila e os filhos moravam em São José dos Campos, mas haviam se mudado recentemente para Mongaguá.

Um dos filhos de Priscila, um adolescente de 16 anos, sobreviveu aos ferimentos e foi socorrido ao Hospital Irmã Dulce, em Praia Grande, onde permanece internado em estado estável. O agressor acreditava que o jovem havia morrido.

De acordo com a delegada Izabela Coelho Fernandes, titular da Delegacia de Defesa da Mulher de Mongaguá, o autor agiu com requintes de frieza e violência incomuns. “Mesmo entre os casos de feminicídio, a frieza e a periculosidade desse homem se destacam”, afirmou.

A polícia confirmou que José mantinha vínculos com a família da ex-companheira, apesar do fim do relacionamento há cerca de seis meses e da existência de uma medida protetiva em vigor. A hipótese é de que ele acreditava que a ex-cunhada estaria encobrindo um suposto novo relacionamento da ex-parceira, o que teria motivado o ataque.

As investigações continuam para esclarecer todos os detalhes do crime, classificado pelas autoridades como de “extrema crueldade e desvio de personalidade”.