27 de dezembro de 2025
DOENÇA

Taubaté confirma 1ª morte por febre amarela; vítima tem 68 anos

Por Da redação | Taubaté
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução
Mais uma morte confirmada por febre amarela na região

A Prefeitura de Taubaté confirmou a primeira morte por febre amarela na cidade. A vítima é um homem de 68 anos do bairro Pedra Grande. O caso foi notificado pela Vigilância Epidemiológica e confirmado pelo Instituto Adolfo Lutz. O paciente, que trabalhava na zona rural, não havia sido vacinado.

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Em Taubaté, os últimos três casos positivos da doença haviam sido identificados em 2018, com registro de um óbito e três casos de primatas infectados registrados no mesmo ano.

Com a morte confirmada, a Secretaria de Saúde de Taubaté intensificou, nesta quinta-feira (24), a vacinação casa a casa contra a febre amarela nas áreas rurais atendidas pela ESF Monjolinho. A ação dá continuidade ao trabalho de imunização já iniciado, como parte das estratégias permanentes de prevenção adotadas pelo município.

Em março, a prefeitura realizou ações itinerantes de vacinação aos sábados, atendendo 928 moradores das comunidades rurais do Registro, Monjolinho, Caieiras, Pouso Frio, Sete Voltas, Paiol, Pedra Negra, Santa Luzia Rural, Pinheirinho e Barreiro.

A febre amarela é uma doença viral grave, transmitida por mosquitos silvestres infectados, e pode ser evitada com vacina, disponível gratuitamente nas 35 salas de vacinação do município.

“A Secretaria de Saúde reforça a importância de que todos os moradores, especialmente os que vivem em áreas rurais ou próximas a matas, verifiquem sua situação vacinal e procurem a unidade de saúde mais próxima, caso ainda não tenham se imunizado”, disse a pasta.

Em 9 de abril, a Prefeitura de São José dos Campos confirmou a segunda morte causada por febre amarela na cidade em 2025. A vítima não estava vacinada e era residente em São José, mas trabalhava viajando pelo estado de São Paulo.

O primeiro óbito foi confirmado no dia 18 de março. Na data, a prefeitura informou que a vítima não era vacinada e que morava em São José, mas trabalha em Caçapava.