A mulher de 50 anos que foi presa por matar violentamente um cão da raça Yorkshire, em Caraguatatuba, disse aos policiais militares que matou o animal para não matar o filho de 26 anos, que também acabou preso.
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Ambos tiveram ataques de fúria que resultaram na prisão em flagrante, na terça-feira (1º). A mulher atacou violentamente o cão, enquanto o filho investiu contra equipe da Polícia Militar que prendeu a mãe por maus tratos ao animal. O fato ocorreu na avenida Isabel Fernandes Nardi, no bairro Porto Novo.
De acordo com o boletim de ocorrência, a Polícia Militar foi acionada para atender uma denúncia de agressão a um cachorro da raça Yorkshire. Ao chegar ao local, os policiais encontraram o animal já sem vida, com o focinho quebrado e o rosto ensanguentado, vítima de extrema crueldade.
Testemunha relatou aos policiais que a proprietária matou o próprio cachorro na frente da casa e depois jogou o corpo do animal na calçada. A mulher foi identificada e localizada, permitindo a entrada dos policiais em sua residência.
No entanto, ela pediu aos policiais que mantivessem seu filho de 26 anos fora da residência. Nesse momento, ela confessou ter matado o animal por raiva do filho. Disse que matou o cachorro para não matar o próprio filho.
Então, os policiais pediram à mulher o documento de identidade para a sua condução à delegacia, quando ela passou a agir de maneira agressiva, lançando-se ao chão, gritando e chamando por seu filho.
O rapaz pulou o muro da residência e investiu contra os policiais, sendo necessário o uso de equipamento de incapacitação intramuscular, o taser, duas vezes para contê-lo.
O homem foi levado à UPA de Caraguatatuba para atendimento médico devido às lesões causadas pelo equipamento de eletrochoque. Ambos foram indiciados: a mulher por maus-tratos com morte do animal e o jovem por resistência à prisão.
O corpo do cachorro foi recolhido pelo Centro de Controle de Zoonoses de Caraguatatuba. O caso será investigado e os acusados responderão judicialmente pelos crimes. A pena para maus-tratos que resultam na morte de cães pode chegar a cinco anos de reclusão, além de multa e proibição da guarda de animais.