23 de dezembro de 2025
VIOLÊNCIA

VÍDEO: Pai é morto a tiros ao defender filho ameaçado com arma

Por Da redação | Palmeira
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução
Momento da briga e do tiro em Jovildo

O pedreiro Jovildo Guedes de Carvalho, de 52 anos, foi baleado e morto após ver o filho, de 22 anos, apanhando na frente da própria casa em Palmeira, nos Campos Gerais do Paraná. Jovildo deixa a esposa e dois filhos. Ele foi sepultado na última terça-feira (18), no cemitério municipal de Palmeira.

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O delegado informou que o jovem, com transtornos psicológicos, enviou uma foto íntima a uma mulher sem saber que ela era comprometida. O namorado dela agrediu o jovem e, ao tentar defender o filho, o pai foi baleado e não resistiu aos ferimentos. O suspeito fugiu após o crime, que é investigado.

“Diante dos fatos, a Polícia Civil de Palmeira instaurou o inquérito policial, ouvindo a vítima da agressão, testemunhas e interrogando o autor dos fatos, o qual prestou declarações por videoconferência. Na oportunidade, o homem de 21 anos, autor do disparo e das agressões, confirmou os fatos e disse que sua intenção era apenas assustar a vítima”, afirma o delegado Rodrigo Siqueira, responsável pelo caso.

O caso aconteceu na tarde de domingo (16), por volta das 17h30. A defesa do investigado disse lamentar o ocorrido e alega que o suspeito agiu em legítima defesa. “Se ele não estivesse armado, certamente hoje seria ele quem estaria morto”, afirma a advogada Renata Moreira.

A mulher que recebeu a mensagem do jovem e o namorado dela disseram à polícia que não conheciam a vítima e seu filho. O delegado explicou que o jovem, que tem possíveis transtornos, enviou uma foto íntima à namorada do investigado, sem saber que ela era comprometida. O namorado da mulher agrediu o jovem com coronhadas após marcá-lo para um encontro. O pai tentou defender o filho e foi baleado.

O suspeito alegou à polícia que sua intenção era "assustar" a vítima e não matar. Imagens de segurança o mostram usando a arma para golpear a cabeça do jovem, que precisou de pontos.

Após o crime, o suspeito fugiu. A polícia não o encontrou de imediato, e a defesa entrou em contato solicitando a data do interrogatório. O delegado esperava concluir o inquérito e enviá-lo ao Ministério Público na última quinta-feira (20).