Uma mãe denunciou más condições na alimentação fornecida pelo HMUT (Hospital Municipal Universitário de Taubaté), após sua filha, internada na unidade, receber frutas mofadas como parte da refeição. A criança, que está em tratamento para problemas intestinais, teve a dieta prescrita por médicos, mas recebeu mamão embolorado, fruta que não fazia parte do cardápio indicado.
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A responsável pela denúncia é Juliana Carvalho da Silva, que trabalha como encarregada em uma empresa privada. Ela relatou que a filha foi transferida para o HMUT na última segunda-feira (17), após ficar internada em outra unidade. Desde então, a criança passou a apresentar episódios de vômito, inicialmente atribuídos à medicação. No entanto, na quarta-feira (19), ao abrir o pote de frutas fornecido no jantar, a mãe encontrou o alimento coberto de bolor.
“Ela tentou comer a sopa, mas pediu a fruta. Ao abrir o pote, estava tudo mofado. Fui à direção do hospital questionar, mas não obtive respostas satisfatórias”, afirmou Juliana, que decidiu levar comida de casa para a filha. Após o episódio, o diretor do hospital informou que não permitirá mais a entrada de alimentos externos, a menos que haja uma ordem judicial.
Ela também relatou que outros pacientes encontraram cabelo na comida, que mostra que o problema não seria isolado. “Não vou deixar minha filha em um hospital onde ela corre o risco de piorar por causa da alimentação”, disse.
A mãe afirmou que buscará medidas judiciais, se necessário, para garantir a segurança e o tratamento adequado da filha.
A direção do HMUT respondeu por meio de nota:
"O Hospital Municipal Universitário de Taubaté (HMUT), que está sob a gestão do Grupo Chavantes, em parceria com a Prefeitura de Taubaté, esclarece que a alimentação oferecida aos pacientes segue protocolos rigorosos de segurança e qualidade. Na noite de quinta-feira (20 de março), o cardápio dos pacientes não previa mamão.
O hospital trabalha exclusivamente com frutas frescas e adota padrões rígidos no preparo das refeições. Para assegurar o tratamento prescrito, não é permitida a entrada de alimentos produzidos fora da unidade para consumo dos pacientes.
Com o compromisso de garantir total transparência, foi aberta uma auditoria nos processos internos e terceirizados para apurar os fatos. A empresa fornecedora de alimentos foi notificada e também está apurando o ocorrido".