A Receita Federal apreendeu diversas peças de armas, que unidas compõem pelo menos 30 fuzis. As partes dos armamentos estavam divididas em 14 cargas diferentes, provenientes dos Estados Unidos, e tinham como destino os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
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Algumas peças de armas estavam alocadas em prensas hidráulicas e outras mercadorias, com falsa declaração de conteúdo. O material criminoso foi apreendido no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, na terça-feira (18).
A Receita Federal informou que seleciona as cargas para fiscalização com base em levantamento de dados que indicam a necessidade de uma análise mais detalhada nas mercadorias. Tal seleção tem foco, entre outros, no combate a ilícitos, na identificação de mercadorias perigosas ou proibidas, bem como barrar tentativas de fraude.
No caso de importação de armas, suas partes e peças, a operação deve ser controlada pelo Comando do Exército. Para casos específicos, a autorização do órgão deve ocorrer antes do embarque de tais mercadorias no exterior.
Além disso, a importação de armas, partes e peças é vedada, se realizada pelo serviço postal ou similares. No caso dos armamentos apreendidos pela Receita Federal, a tentativa de importação ocorreu pela remessa expressa, o que a torna proibida. Nas fiscalizações de remessa expressa, a Receita Federal ainda conta com o apoio das empresas de courier.