A reforma do imóvel de dois pavimentos incendiado na região central de São José dos Campos, onde funcionava abrigo da Comunidade Consoladora dos Aflitos, pode custar até R$ 500 mil. Essa é a avaliação da fundadora e presidente da obra social, Andréa Holanda Laporta.
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O local foi quase que completamente destruído pelas chamas na madrugada da última segunda-feira (10). Quatro pessoas morreram carbonizadas e nove ficaram feridas.
No momento do incêndio havia 22 pessoas no abrigo, sendo que 18 foram resgatadas com vida. Os sobreviventes foram realocados no outro abrigo da comunidade, na avenida Adhemar de Barros, na região central de São José, ou em comunidades religiosas que estão ajudando a obra social.
“Para a recuperação do imóvel, que não tinha seguro, estamos pedindo ajuda porque ainda está bem complicado. Toda a ajuda é bem-vinda. Precisamos de dinheiro para reformar tudo, não temos ajuda. Aceitamos materiais de construção. A reforma vai custar de R$ 400 mil a R$ 500 mil”, afirmou Andréa.
Morreram no incêndio quatro moradores do abrigo: Márcia Aparecida e Hélio Gonçalves, ambos de 60 anos, Moisés Felipe, de 47 anos, e Regiane Soares, de 43 anos. Os corpos serão velados e enterrados neste sábado (15), a partir de 13h, no Cemitério Colônia Paraíso (Morumbi), no Residencial Gazzo, na zona sul da cidade.
Haverá uma celebração religiosa presidida por dom Antônio Carlos Altieri, arcebispo emérito da Arquidiocese de Passo Fundo (RS), além do diácono Jovino Rezende Neto, da Diocese de São José, e cantores.
Momentos depois do fogo, a Polícia Militar prendeu Leandro Rangel Vilela, de 42 anos, que confessou o crime. Ele também foi reconhecido por testemunhas. Leandro era frequentador do abrigo e conhecido da direção e dos moradores.
Veja como ajudar com a reconstrução do abrigo:
O pix pode ser feito em nome do Lar Consoladora dos Aflitos, pelo CNPJ: 36754127/0001-43. Doações podem ser entregues na segunda unidade de acolhimento: Avenida Adhemar de Barros, n° 1.719, em São José dos Campos.