20 de dezembro de 2025
CASO VITÓRIA

Crueldade: Vitória quase teve a cabeça arrancada, diz delegado

Por Da redação | Cajamar
| Tempo de leitura: 1 min
Reprodução
Vitória Regina de Souza, de 17 anos

Crueldade extrema. A brutalidade da morte de Vitória Regina de Souza, de 17 anos, chocou até mesmo policiais experientes. A adolescente foi encontrada degolada, nua e com a cabeça raspada, além de ter as mãos envolvidas em um saco plástico. Ela apresentava ferimentos no tórax e pescoço. A violência foi tamanha que, de acordo com a polícia, a adolescente quase teve a cabeça arrancada.

O corpo de Vitória foi encontrado na tarde desta quarta-feira (5), em Cajamar (SP), após sete dias de desaparecimento. A Justiça decretou a prisão do ex-namorado da jovem, que apresentou uma versão considerada "inconsistente" pela polícia. Os investigadores suspeitam que o crime tenha sido praticado como vingança e não descartam o envolvimento do PCC (Primeiro Comando da Capital).

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“As raspagens do cabelo e a crueldade do ato são um sinal de facção criminosa. Porque se fosse um crime simplesmente passional, a pessoa dá cinco facadas, três tiros e se evade do local. Mas os requintes de crueldade são muito grandes. Inclusive a quase decapitação”, disse à imprensa o delegado Aldo Galiano Junior, responsável pelo caso.

Minutos antes de desaparecer, Vitória havia enviado mensagens a uma amiga dizendo que "estava com medo", que "queria chorar". Vitória desapareceu quando voltava de ônibus do trabalho para casa.

A jovem voltava do restaurante em que trabalha, entre a noite de quarta e a madrugada de quinta-feira. A última informações sobre a jovem é que ela embarcou em um ônibus, depois desapareceu. Antes do embarque, Vitória falou com a amiga sobre o medo que estava sentindo. Os "dois meninos" embarcaram no mesmo ônibus. Em uma última mensagem, de áudio, ela disse que tinha descido do ônibus.