Após desaparecer de casa em 8 de novembro do ano passado, em Ubatuba, a estudante Victoria Vieira Makiyama Henriques, de 18 anos, foi encontrada com vida no Rio de Janeiro, no início do mês, para alívio da mãe e de familiares que a procuravam e divulgaram o caso nas redes sociais.
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A informação do encontro de Victoria foi confirmada por pessoas da família. No entanto, a estudante não voltou para a casa em Ubatuba, segundo familiares, e permanece no Rio de Janeiro.
O drama da mãe e de familiares próximos passa a ser outro: convencer Victoria a voltar para o lar, em Ubatuba.
“Ela ‘apareceu’. Não posso dizer que está ótima, porque não tenho mais informações. Ela não está com a mãe em casa, está no Rio de Janeiro”, disse uma familiar.
O caso de Victoria repercutiu nas redes sociais e mobilizou a região em torno do paradeiro da estudante de Ubatuba, que saiu de casa e deixou a mãe sem informações sobre seu paradeiro.
“Ela não entrou em contato desde que sumiu. Não se ouviu mais a voz da menina, e a família está desesperada”, contou uma tia de Victoria no final do ano passado.
Segundo ela, a mãe da estudante registrou o caso na Polícia Civil e vinha tendo contato com investigadores que estavam tentando localizar a estudante.
Na época, a SSP (Secretaria de Estado da Segurança Pública) se pronunciou por meio de nota. “A Polícia Civil atua para localizar uma mulher, de 18 anos, desaparecida em Ubatuba. A jovem foi vista pela última vez entrando em um veículo, no centro da cidade. As diligências prosseguem para localizá-la, bem como esclarecer os fatos”.
Não há detalhes de como a família encontrou Victoria e nem do motivo de a estudante permanecer no Rio de Janeiro.
Após desaparecer, amigos da estudante chegaram a suspeitar de que ela poderia ter sido “induzida e influenciada” por outras pessoas e que poderia estar em “cárcere privado”, não conseguindo retornar para casa, no Litoral Norte. Essa situação também não foi confirmada.
“Sou amigo da família e pude ajudar [nas buscas]. Houve progressos, mas perdemos absolutamente o contato. Os sinais indicam que ela foi induzida e influenciada, e hoje está em cárcere privado”, disse um amigo da família, também no final do ano passado.
Após ter sido encontrada, ainda que no Rio de Janeiro, o caso é tratado internamente pela família de Victoria, sem exposição fora do âmbito familiar.