O JP percorreu as margens do rio Piracicaba e constatou que pontos considerados turísticos sofrem com pichações. A ponte estaiada, que dá acesso ao Engenho Central, atraindo grande fluxo de munícipes e turistas, especialmente nos fins de semana, foi o espaço mais atingido pelo vandalismo.
A estrutura apresenta pichações em quase toda a sua extensão, com mensagens que vão desde manifestações políticas e declarações de amor até símbolos de teor sexual.
Outro ponto afetado foi o Elevador Turístico. A entrada e o espaço destinado a funcionar originalmente como lanchonete foram alvos de pichações feitas com tintas pretas. A situação também se repete no deck em frente ao Casarão do Turismo, onde o muro de apoio está to-mado por rabiscos.
Nas proximidades, a chami-né de uma antiga olaria, que compõe o cenário histórico da região, também exibe marcas do vandalismo, acentuando a descaracterização do patrimônio local.
Vale lembrar que a pichação é classificada como crime ambiental pela legislação federal, sujeita a pena de detenção de três meses a um ano, além de multa, conforme previsto na lei nº 9.605/98.
Questionada pelo Jornal de Piracicaba, a prefeitura informou que está realizando levantamento para identificar pontos que necessitam de manutenção na região da Rua do Porto.
Além disso, a Administração Municipal destacou o compromisso com a valorização do tu-rismo como um dos seus pila-res, citando também a criação de uma secretaria exclusiva para o setor, que até então era ge-rida como uma diretoria