O caminhoneiro apontado como responsável pelo grave acidente na BR-116, em Teófilo Otoni, Minas Gerais, entregou-se às autoridades na tarde desta segunda-feira (23). Acompanhado de seus advogados, ele se apresentou na delegacia da Polícia Civil no bairro São Diogo.
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O acidente, que ocorreu na madrugada de sábado (21), resultou em pelo menos 41 mortes, segundo informações da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG).
Natural do Espírito Santo, o motorista havia fugido do local e era considerado foragido. Sua identidade não foi divulgada. Investigações indicam que ele estava com a carteira de habilitação suspensa há dois anos, após se recusar a fazer o teste do bafômetro em uma blitz da lei seca em 2022.
Segundo apuração do G1, a principal suspeita é de que o acidente foi provocado por uma pedra de granito que se desprendeu da carreta, possivelmente devido a excesso de peso. Documentos fiscais revelam que a carga saiu do Ceará com destino ao Espírito Santo.
Contudo, sobreviventes que estavam em um dos veículos envolvidos relatam uma versão diferente, afirmando que o pneu traseiro do ônibus teria estourado, fazendo o veículo invadir a contramão.
A tragédia ocorreu por volta das 3h30, no km 285 da BR-116, em Lajinha, zona rural de Teófilo Otoni. Três veículos foram envolvidos: um ônibus da empresa Emtram, uma carreta transportando um bloco de granito e um carro de passeio.
O ônibus, que partiu do terminal do Tietê, em São Paulo, na manhã de sexta-feira (20), tinha como destino final a cidade de Elísio Medrado, na Bahia.