A inauguração do Santuário Cristo Rei, marcada para este domingo (8), no Jardim Satélite, na zona sul de São José dos Campos, está gerando polêmica e confusão entre fiéis. A controvérsia decorre da associação equivocada feita por parte dos paroquianos, que acreditam que o novo templo tem ligação com a Igreja Católica Apostólica Romana. Para evitar a confusão, a Paróquia Espírito Santo se manifestou publicamente.
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Em nota publicada nas redes sociais, o padre Rogério Feliz, pároco da Paróquia Espírito Santo, esclareceu que o responsável pelo novo santuário, Dom Léo Assis, não integra o clero da Igreja Católica e que o Santuário Cristo Rei não está em comunhão com a Diocese de São José dos Campos. As duas igrejas ficam menos de dois quilômetros uma da outra.
“O intitulado ‘padre/dom Léo Assis’ não pertence ao clero, e o ‘mosteiro/santuário Cristo Rei’ não está em comunhão com a Diocese de São José dos Campos e com a Igreja Católica Apostólica Romana”, afirmou o padre Rogério, ressaltando a necessidade de esclarecer a relação do novo templo com outras denominações religiosas.
Dom Léo Assis, ligado ao Movimento Continuante, confirmou que sua igreja é independente da Igreja Romana, mas destacou a legitimidade de sua ordenação. Segundo ele, foi ordenado diácono e presbítero por Dom Jorge Gaidos, também do Movimento Continuante, e será consagrado bispo no próximo dia 7 de dezembro em cerimônia com outros líderes religiosos.
“Eu não me intitulei padre. Minha ordenação seguiu os ritos apropriados dentro do Movimento Continuante, que é distinto da Igreja Católica Apostólica Romana, a qual respeito profundamente e desejo manter proximidade e diálogo”, explicou Dom Léo em vídeo divulgado nas redes sociais.
A inauguração do Santuário Cristo Rei, marcada para às 9h30 de domingo (8), segue com ampla divulgação nas redes sociais. No convite, a proposta da cerimônia inclui temas como cura, milagres e libertação espiritual.
Apesar da controvérsia, Dom Léo reafirma que a iniciativa busca oferecer um espaço de acolhimento e fé à comunidade local. “Eu espero que nós possamos construir pontes e não muros”, disse.