O governo de Javier Milei apresentou uma reforma migratória que pode alterar a rotina de mais de 95 mil brasileiros vivendo na Argentina. Nesta terça-feira (3), o porta-voz Manuel Adorni informou que universidades públicas poderão cobrar mensalidades de estrangeiros não residentes, embora muitos universitários brasileiros possuam residência, o que pode minimizar os efeitos da medida.
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De acordo com o governo, um em cada três estudantes de medicina no país é estrangeiro - a maioria brasileiros. Além disso, a reforma prevê o fim da gratuidade nos serviços de saúde para não residentes. Adorni ironizou a mudança, referindo-se ao fim dos "tours de saúde" realizados por estrangeiros em busca de tratamentos de qualidade superior.
A reforma também amplia os critérios para barrar a entrada ou deportar imigrantes, incluindo flagrantes de crimes e atos considerados ofensivos ao sistema democrático, como ataques a instituições democráticas, segundo Adorni.