22 de novembro de 2024
CONFRONTO

Dois morrem no Vale após troca de tiros com PM dentro de hotel

Por Da redação | São José dos Campos
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução
Caso foi registrado na Delegacia Seccional de Guaratinguetá

Uma ação da Polícia Militar provocou troca de tiros no segundo andar de um hotel em Guaratinguetá e terminou com dois homens mortos, além da apreensão de 8 quilos de drogas e dinheiro.

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As vítimas foram identificadas como Pedro Henrique Maisel Oliveira, 19 anos, e Victor Augusto Ramos dos Passos, 24 anos, ambos com passagens pela polícia.

O caso aconteceu em hotel na rua Marques Guimarães, no bairro Vila Santa Maria, quase na divisa entre Guaratinguetá e Aparecida. A troca de tiros ocorreu no final da tarde de quinta-feira (22).

De acordo com o boletim de ocorrência, a Polícia Militar recebeu informações de que um criminoso procurado estava hospedado no hotel. Equipes da PM se deslocaram até o estabelecimento e fizeram uma varredura entre os andares.

No segundo andar, a equipe localizou os suspeitos ocupando o quarto número 203. Ao se aproximar do quarto, segundo o relato da PM, os agentes foram alvo de tiros por parte dos suspeitos. Os policiais revidaram e dispararam seis tiros, sendo um deles de fuzil.

Os dois homens morreram em decorrência dos tiros dos policiais. O óbito foi constatado por equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), acionada para atender a ocorrência.

A Polícia Científica avaliou o quarto do hotel e constatou que Victor estava morto e caído na sala, de costas (decúbito dorsal), com um revólver calibre 38 ao lado. A arma continha seis cartuchos. Já Pedro estava caído na cama, também morto, com um revólver calibre 38 em uma das mãos, com quatro munições intactas e uma deflagrada. Ambos os revólveres foram recolhidos pela polícia.

Também foram encontrados e apreendidos no quarto celulares dos suspeitos, uma mochila com 8 quilos de várias drogas e R$ 9,5 mil em dinheiro, além de anotações semelhantes às do tráfico.

O delegado que registrou a ocorrência determinou a apreensão das armas dos policiais, mas considerou que os agentes agiram em legítima defesa. Mesmo assim, eles constam como investigados.

“Os militares no intuito de cessar a injusta agressão e atuando no estrito cumprimento do dever, usando moderadamente os meios necessários, caracterizado pelo baixo número de disparos efetuados por cada policial militar na incursão, compatível com intenção de apenas neutralizar a agressão perpetrada pelos infratores, utilizaram de seus armamentos”, diz trecho do boletim de ocorrência.

O caso foi registrado como morte decorrente de intervenção policial, legítima defesa e tráfico de drogas na Delegacia Seccional de Guaratinguetá, e segue em investigação.