Motoristas e cobradores do transporte de ônibus de Jacareí cruzaram os braços na manhã desta quinta-feira (31), após não ter recebido salários, que deveriam ter sido pagos até a quarta-feira (30).
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A greve de ônibus não afeta o transporte intermunicipal entre Jacareí e São José dos Campos. A paralisação se restringe apenas ao transporte dentro de Jacareí.
As linhas intermunicipais: São José dos Campos x Jacareí (Via Dutra, Via Satélite e Parque Meia Lua), Caçapava x São José dos Campos x Jacareí e Mogi das Cruzes, Jacareí x Santa Branca e outras linhas, não foram paralisadas, de acordo com o Sindicato dos Condutores do Vale do Paraíba.
Em Jacareí, a procura por carros de aplicativo também aumentou na manhã, o que eleva a tarifa devido à demanda.
A greve de motoristas e cobradores em Jacareí acontece devido à falta de pagamento de salários. A Prefeitura de Jacareí ainda não se manifestou a respeito da greve. O sindicato alega que recebeu a informação de que os subsídios devidos à JTU não foram repassados pela prefeitura e, por isso, não houve o pagamento de salários.
No dia 23 de agosto, o prefeito de Jacareí, Izaias Santana (PSDB), publicou decreto sobre o subsídio para o transporte público na cidade. Para manter as tarifas reduzidas e garantir a acessibilidade dos passageiros, a Prefeitura de Jacareí destinou um total de R$ 18.172.225,00 em subsídios para 2024.
O valor é distribuído em três áreas principais: R$ 7.358.412,00 para a manutenção da tarifa social aos usuários pagantes em dinheiro ou cartão eletrônico comum, R$ 6.996.355,00 para benefícios de transporte para pessoas com deficiência e acompanhantes, e R$ 3.817.458,00 para estudantes.
A Prefeitura de Jacareí justifica o ajuste tarifário como uma medida necessária para assegurar o equilíbrio econômico e financeiro do sistema de transporte, em consonância com os princípios de modicidade tarifária e remuneração justa para a continuidade dos serviços.
Este reajuste considera fatores como a alta nos preços dos insumos, especialmente combustíveis, e o reajuste salarial dos colaboradores do setor, aspectos que não eram revistos desde o último reajuste em abril de 2024. O decreto passou a valer em 1º de setembro de 2024.