23 de novembro de 2024
COMBATE AO TRÁFICO

Irmãos são presos com 17 kg de drogas em São José dos Campos

Por Jesse Nascimento | São José dos Campos
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução
Localidade da operação da PM

Dois irmãos foram presos em São José dos Campos, nesta terça-feira (29), por suspeita de ligação com o tráfico de drogas. A prisão ocorreu em operação da Polícia Militar no Jardim Santa Maria, após denúncia anônima que levou os policiais a localizar um veículo suspeito, contendo grande quantidade de entorpecentes.

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No interior do carro, foram encontrados 24 tijolos de maconha, totalizando aproximadamente 17 quilos da droga. A suspeita inicial é de que os irmãos estariam envolvidos na comercialização das substâncias ilícitas.

De acordo com o boletim de ocorrência, durante a ação, os policiais relataram que o veículo estava estacionado em frente à residência onde um dos suspeitos, um homem de 27 anos, foi visto saindo para se aproximar do carro.

A outra suspeita, uma mulher de 25 anos, estava no quintal da residência e portava a chave do veículo. Ao abrirem o carro, os policiais encontraram os tijolos de maconha envolvidos em fita azul. Eles também apreenderam uma quantia em dinheiro, que, juntamente com o veículo, foram recolhidos para a investigação.

Durante a abordagem, foram apreendidos 24 tijolos de maconha (17 kg), R$ 1.447 em dinheiro, chave do veículo e o telefone celular em posse da suspeita.

Após a detenção, os suspeitos foram conduzidos à Central de Polícia Judiciária de São José dos Campos para prestar depoimentos na presença de um advogado. De acordo com o laudo de constatação provisória, que atestou a natureza entorpecente das substâncias, os indícios de autoria foram reforçados pelos depoimentos dos policiais e pela apreensão das drogas no local.

A denúncia inicial descrevia a suspeita feminina, que estava com a chave do veículo no momento da abordagem, o que também foi considerado pelo delegado responsável para configurar o flagrante.

A pena prevista para o crime de tráfico de drogas é considerada inafiançável, com pena superior a quatro anos de reclusão, o que levou o delegado a não arbitrar fiança. Foram expedidas as comunicações de praxe aos órgãos estaduais, incluindo a Defensoria Pública.

Ambos os suspeitos passaram por exames médicos cautelares no IML (Instituto Médico Legal) e aguardam a audiência de custódia, permanecendo à disposição da Justiça enquanto a investigação prossegue.