04 de outubro de 2024
PRAZO ESTENDIDO

Obra de alargamento do Anel Viário de São José sofre novo atraso

Por Julio Codazzi | São José dos Campos
| Tempo de leitura: 2 min
Divulgação/PMSJC
Obra já deveria ter sido concluída há cinco meses

O pacote de obras na Avenida Florestan Fernandes, que integra o Anel Viário de São José dos Campos, sofreu novo atraso.

Iniciada em março de 2023, a obra deveria ter sido concluída até maio de 2024, mas o contrato já havia sofrido uma primeira prorrogação até o dia 13 de setembro. Agora, a Prefeitura diz que a conclusão deve ficar para o fim de outubro. Segundo a última medição, que foi feita no dia 18 de setembro, o percentual de execução da obra estava em 83,84%.

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Questionada pela reportagem, a Prefeitura informou nessa quinta-feira (3) que falta concluir a última etapa do pacote, que consiste na implantação de uma nova alça de acesso ligando a Avenida Florestan Fernandes à Avenida José Longo. "Hoje esse acesso é feito através da Av. Heitor Villa Lobos. O novo acesso trará maior agilidade e fluidez uma vez que será feito sem semáforos. Atualmente, estão sendo feitos ajustes finais para liberação do acesso até o final do mês".

O custo inicial da obra era de R$ 13,366 milhões, mas já está em R$ 16,072 milhões - parte desse aumento ocorreu pelo reajuste de 3,15% referente à inflação medida em 2023, e a outra parte por "adequações na metodologia executiva das contenções na construção da nova alça de acesso à Av. José Longo, de forma a minimizar os riscos aos imóveis vizinhos".

Pacote.

Esse é o segundo contrato para o pacote de obras, que inclui alargamento da via (implantação de mais uma faixa de rolamento no sentido Centro, desde a saída do Viaduto Kanebo até o acesso que vem da Avenida Jorge Zarur), serviço de recapeamento (em ambas as pistas da Avenida Florestan Fernandes, desde o Viaduto Kanebo até a Avenida Teotônio Vilela) e novo acesso à Avenida José Longo.

No primeiro contrato, a obra teve início em junho de 2022 e deveria ser concluída em 14 meses. No entanto, após atingir apenas 0,7% em quatro meses, o contrato com a empresa Emparsanco Engenharia foi rescindido em outubro do ano retrasado.

Nesse período, a construtora teria realizado apenas terraplenagem em uma área e demolição de um paredão de concreto na alça de saída da Avenida Jorge Zarur para a Avenida Florestan Fernandes. O primeiro contrato tinha valor de R$ 11,441 milhões. A empresa chegou a receber R$ 55 mil pelo pouco que executou. A Secretaria de Mobilidade Urbana informou na época que a Emparsanco seria penalizada, mas o valor não foi informado.