O último adeus.
O corpo do jornalista e apresentador Cid Moreira, morto nesta quinta-feira (3), aos 97 anos, será transportado para Taubaté, sua terra natal, na tarde desta sexta-feira (4), onde será sepultado. Ícone maior do jornalismo televisivo brasileiro, Cid havia pedido para ser enterrado em sua terra, ao lado dos túmulos de sua primeira esposa, de sua filha e de seu neto.
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O corpo de Cid Moreira foi velado nesta quinta-feira, em Petrópolis (RJ), no Parque Municipal Prefeito Paulo Rattes. Na manhã desta sexta-feira (4), o corpo será velado no Palácio da Guanabara, sede do governo estadual do Rio de Janeiro. O corpo chegará às 8h. A despedida será restrita a familiares e amigos das 8h30 às 10h. Depois, das 10h às 13h, a cerimônia será aberta ao público e à imprensa.
Em seguida, o corpo seguirá para Taubaté. Ainda não há informações sobre o velório ou data do sepultamento na terra natal do jornalista, que morreu em Petrópolis, de falência múltipla dos órgãos.
"Ele falou pra mim que ele quer ser enterrado em Taubaté. Ficar perto da primeira esposa, da filha que foi, do neto que foi, já conversei com os queridos deles que estão lá, já vão providenciar", conta a viúva Fátima Sampaio.
Cid nasceu e cresceu em Taubaté. A casa onde ele morava atualmente é a sede da Pró-Reitoria da Universidade de Taubaté e fica na mesma rua onde Cid conseguiu seu primeiro emprego como estagiário de contabilidade em na Rádio Difusora.
O prefeito de Petrópolis, cidade onde ele vivia, declarou luto oficial de três dias. "Cid Moreira tinha um carinho por Petrópolis, em especial por Itaipava, lugar que ele escolheu para morar nos últimos anos", afirma a nota.
O mesmo fez o prefeito de Taubaté, José Saud (PP), conforme edição extra do Diário Oficial que decretou luto de três dias em sinal de pesar pela morte de Cid Moreira.
O jornalista iniciou a carreira no rádio em 1944, depois de ser descoberto por um amigo que o incentivou a fazer um teste de locução na Rádio Difusora de Taubaté.
Nos anos seguintes, entre 1944 e 1949, ele narrou comerciais até se mudar para São Paulo, onde trabalhou na Rádio Bandeirantes e na Propago Publicidade.
Em 1951, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde foi contratado pela Rádio Mayrink Veiga. Foi lá que, entre 1951 e 1956, começou a ter suas primeiras experiências na televisão, apresentando comerciais ao vivo em programas como “Além da Imaginação” e “Noite de Gala”, na TV Rio.