10 de setembro de 2024
MERCADO

Extra da Nelson D'Ávilla fecha as portas no próximo domingo

Por Da redação | São José dos Campos
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução
Extra instalado na avenida Nelson D’Ávilla

A loja de supermercado Extra instalada na avenida Nelson D’Ávilla, na região central de São José dos Campos, vai fechar as portas no próximo domingo (15).

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O prédio ocupado pelo Extra pertence ao IPSM (Instituto de Previdência do Servidor Municipal de São José dos Campos) e o contrato de concessão vai vencer em outubro. O IPSM é uma autarquia municipal.

Como antecipado por OVALE, o prédio ocupado pelo Extra será devolvido ao IPSM. Por consequência, cerca de 70 empregos estavam em risco de ser extintos.

Grupo que administra a marca Extra, o GPA (Grupo Pão de Açúcar) optou pelo fechamento da loja, mantendo outras duas unidades da marca Pão de Açúcar em São José: nas avenidas Salmão e São João.

“A companhia avalia constantemente seu parque de lojas e, após estudos internos, optou pelo fechamento da unidade do Extra na Avenida Nelson D'Ávila, em São José dos Campos”, informou o GPA, por meio de nota.

Segundo o grupo, os funcionários do Extra que “demonstraram interesse em permanecer na companhia serão realocados para outras unidades, de acordo com a disponibilidade de vagas”.

Licitação.

A licitação da concessão onerosa do prédio foi feita em 2004 por um prazo de 20 anos. A Prefeitura de São José dos Campos lançou uma nova licitação no mês de julho, mas não houve interessados em alugar o prédio por mais 20 anos.

De acordo com fontes do mercado imobiliário, o valor do aluguel estipulado na licitação foi de R$ 350 mil mensais, o que foi considerado alto. Atualmente, ainda de acordo com corretores, o aluguel pago no espaço gira em torno de R$ 230 mil.

“Estamos lançando novo edital de licitação para concessão onerosa por igual período”, informou a prefeitura. “Se o atual permissionário não for o vencedor do certame, terá que desocupar o imóvel para o novo vencedor ocupar o local”, completou.

A administração municipal explicou que o valor do aluguel é estipulado através de Laudo Técnico de Avaliação Mercadológico e disse que, se não houver vencedor na próxima licitação, outro certame deverá ser lançado. Os prazos não foram informados.

“O supermercado queria ficar, mas R$ 350 mil por mês é inviável. Ninguém apareceu [na licitação] para pagar esse aluguel, e nem o Extra. O mercado não comporta pagar. Se o Extra sair, são 70 empregos que vão ser fechados lá”, disse uma fonte do mercado imobiliário.