27 de agosto de 2024
DOENÇA

URGENTE: Vale confirma caso de Mpox e analisa paciente suspeito

Por Da redação | São José dos Campos
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução
Sintoma mais comum é a erupção cutânea

A Prefeitura de Lorena confirmou um caso de Mpox na cidade e analisa um paciente com suspeita da doença.

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De acordo com a Secretaria de Saúde, o caso confirmado é de um homem de 25 anos e o suspeito também de um homem, de 66 anos. Ambos estão em isolamento domiciliar. Um caso suspeito já foi descartado, o de um homem de 26 anos.

Na última terça-feira (20), a Vigilância Epidemiológica de Lorena promoveu um treinamento sobre a doença, envolvendo médicos e enfermeiros, além da Rede de Atenção Básica da cidade e representantes dos municípios de Canas, Cachoeira Paulista e Piquete. Também participou a Santa Casa de Lorena.

Na ocasião, foi divulgado um Informativo Epidemiológico Mpox para profissionais da Saúde. Também foi emitido alerta aos profissionais para atenção aos possíveis casos suspeitos que podem aparecer.

A prefeitura informou que Unidades Básicas de Saúde, Estratégias de Saúde da Família e atendimentos hospitalares estão com o fluxo de atendimento definido de acordo com as orientações disponíveis no Informativo Epidemiológico Mpox.

A doença.

A maioria dos pacientes com Mpox terá doença leve, que pode ser cuidada em casa. De acordo com a Opas (Organização Pan-Americana de Saúde), a Mpox é uma zoonose, ou seja, uma doença infecciosa transmitida entre animais e pessoas.

A transmissão de Mpox entre seres humanos ocorre, principalmente, por meio de contatos íntimos com lesões na pele ou mucosas de pessoas infectadas. Os principais sintomas da doença são: febre, fraqueza, linfonodos inchados, dores musculares, dores nas costas, dor de cabeça, dor de garganta e congestão nasal ou tosse.

O sintoma mais comum é a erupção cutânea, seguido por febre, que causa alteração na textura da cor da pele, ou genital.

São Paulo em alerta.

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo emitiu um alerta epidemiológico, na última sexta-feira (23), orientando e recomendando a intensificação das ações de vigilância e assistência de casos de Mpox.

A pasta destaca que está atenta ao cenário epidemiológico e que todas as unidades de saúde estaduais já possuem recomendações técnicas de monitoramento e acompanhamento da doença, para que, de forma preventiva, possam atender e auxiliar a população. O Hospital Emílio Ribas é referência para o atendimento de casos graves da doença no estado de São Paulo.

De janeiro até a última quinta-feira (22), foram confirmados 407 casos de Mpox no estado. O número é inferior aos 4.129 casos confirmados em 2022, quando a doença atingiu o pico em São Paulo.