A contratação de cerca de 200 novos funcionários na General Motors em São José dos Campos, para ampliar a produção do novo modelo da picape S10, pode provocar a criação de até 1.200 empregos na cadeia produtiva, incluindo vagas nos setores industrial, serviços e comércio.
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A avaliação é do economista Edson Trajano, professor e pesquisador da Unitau (Universidade de Taubaté). Segundo ele, a abertura de um emprego no setor industrial é capaz de gerar até seis novas vagas na cadeia produtiva e de fornecedores.
"Trata-se de um emprego que remunera melhor e que movimenta toda a cadeira produtiva", afirmou.
Em São José, os novos empregos na GM servirão para a abertura do segundo turno de produção da S10, que não funcionava desde 2023. A abertura das vagas deve acontecer em outubro, com duração de um ano, prorrogável por mais um.
“A abertura de mais postos de trabalho e do segundo turno na linha de produção da S10 é essencial para impulsionar o emprego e fortalecer a economia local. Essa é uma bandeira que o Sindicato sempre defendeu”, disse o secretário-geral do Sindicato dos Metalúrgicos de São José, Renato Almeida.
Atualmente, a planta da GM em São José produz 170 veículos por dia. Com as contratações, este número deve passar para 220. A GM também produz o modelo Trailblazer e possui 3.150 trabalhadores na cidade.
Além da montadora, a Volkswagen anunciou um investimento de R$ 16 bilhões para produzir novos carros no país, até 2028. Do total, R$ 13 bilhões serão aplicados no estado de São Paulo.
A montadora confirmou a produção de um novo carro na fábrica de Taubaté. O veículo será 100% produzido no Brasil.
"Essa é uma informação importante para a região. O fato de o novo ser todo produzido no país traz valor agregado à produção industrial", disse Trajano.